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Interior

Sem reajuste, professores confirmam greve e protestam na prefeitura

Sindicato diz que município não apresentou propostas e paralisação foi ratificada em assembleia hoje de manhã em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 23/06/2016 11:22
Professores de Dourados durante assembleia que confirmou greve a partir de hoje (Foto: Divulgação)
Professores de Dourados durante assembleia que confirmou greve a partir de hoje (Foto: Divulgação)

Professores e servidores administrativos concursados que trabalham em 45 escolas e 40 centros de educação infantil de Dourados, município a 233 km de Campo Grande, iniciaram greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (23).

Anunciada na terça-feira, a paralisação foi confirmada em assembleia realizada na manhã de hoje na sede do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) e pode afetar 28m mil estudantes.

A rede municipal de ensino de Dourados tem pelo menos quatro mil servidores efetivos, que cobram da prefeitura o cumprimento da lei do piso salarial dos professores para jornada de 20 horas e reajuste do grupo administrativo.

Sem avanço - “Tentamos dialogar e avançar antes da paralisação, mas não tivemos resposta”, afirmou ao Campo Grande News a presidente do sindicato, Gleice Jane Barbosa.

Após a assembleia, os educadores seguiram para a sede da prefeitura, onde fizeram uma manifestação e devem voltar a protestar amanhã, na Praça Antonio João.

De acordo com o sindicato, servidores de todos os setores da rede municipal de ensino, incluindo equipes da escolas indígenas, começaram hoje a aderir à greve e o número de funcionários paralisados deve aumentar até segunda-feira.

“No início da tarde de quarta (22), representantes do comando de greve foram chamados para uma reunião com o corpo administrativo na prefeitura, mas não houve nenhuma proposta nem sinalização de que os acordos salariais serão cumpridos”, informou a assessoria do Simted.

Entre os itens não cumpridos, segundo o sindicato, estão a incorporação do adicional de incentivo ao magistério municipal, que deveria ter sido pago a partir de 1º de abril, percentual da diferença do piso para 20 horas em outubro, negociado durante a greve de 2014 e previsto em lei, e a reposição da inflação ao grupo administrativo, sem correção desde 2015.

A prefeitura ainda não se manifestou sobre a greve dos servidores da educação.

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