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Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente

Fábrica de Mato Grosso do Sul conquistou o Brasil sem perder a essência e produz doce de leite premiado

Post Patrocinado | 23/05/2025 07:00
Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente
O requeijão Imbaúba é daqueles que dá vontade mesmo de comer de colher. (Foto: Henrique Kawaminami)

É preciso atravessar a BR-163 e dobrar no tempo para entender o que faz um queijo ser inesquecível. Em Bandeirantes, a 69 quilômetros de Campo Grande, o leite é rei em silêncio. Já a fábrica da Imbaúba Laticínios opera com a precisão de um relógio suíço, mas carrega, no coração do seu requeijão, da manteiga, do leite e vários outros produtos uma memória que não cabe em tecnologia nenhuma.

Entrar na Imbaúba ao lado de Renato Gasparini, diretor comercial, é quase como visitar a própria casa de alguém. Não só pelas portas abertas e o cheiro de leite fresco que parece aquecer o ar, mas pelo modo como ele e seus colaboradores narram cada processo com brilho nos olhos, do caminhão que chega higienizado à nata que amanhã vai virar estrogonofe na casa de alguém.

Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente

“Nos dedicamos a produzir com qualidade. Porque amanhã tem mais caminhão chegando, e eu quero que esse leite dos produtores continue indo pra mesa dos brasileiros”, diz Renato, enquanto uma colaboradora prepara os jalecos e galochas para uma equipe visitante entrar na fábrica e conhecer de perto a produção.

A Imbaúba começou em 1991, com o nome tirado da árvore que alimenta pássaros e bichos nas matas do Centro-Oeste. Foi um batismo afetivo, feito por quem acreditava que alimentar também era um ato de cuidado. Fundada no município de Paraíso das Águas, a fábrica migrou para Bandeirantes em 2006. E de lá nunca mais parou de crescer, mas sem deixar de respeitar o tempo das coisas bem feitas.

Hoje, a Imbaúba processa cerca de 100 mil litros de leite por dia, conta com 100 funcionários, 600 produtores parceiros e produtos distribuídos em quase 15 estados brasileiros. É reconhecida nacionalmente pela qualidade do seu doce de leite — premiado em primeiro lugar — e, mais recentemente, do seu requeijão.

“Eu sou fã do nosso requeijão. Meu pai até brinca que eu boto até no arroz. Mas eu conheço o produto que eu faço”, diz Renato. E dá vontade mesmo de comer de colher.

Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente
São envasados mais de 16 mil litros de leite e bebidas lácteas por hora. (Foto: Henrique Kawaminami)

A fábrica que não abriu mão do sabor

Durante a visita, acompanhamos o leite desde a chegada. Passa por inspeção minuciosa, com testes que identificam até a mínima irregularidade antes de qualquer uso. Nada entra sem passar primeiro pela lupa da qualidade. Depois, percorremos o caminho dos tanques de pasteurização, das cubas onde a manteiga ganha corpo, e da automação cirúrgica que dosa cada ingrediente na temperatura certa. Um queijo de verdade não se apressa.

“No manual, às vezes o cara queria ir embora e jogava o dobro de coalho pra agilizar. Isso muda tudo. Hoje, o software controla cada grau, cada segundo. Mas o padrão de qualidade é o mesmo desde 1991”, afirma Renato.

O controle é tanto que até o soro — antes um passivo ambiental — virou receita: é filtrado com tecnologia de nanofiltragem e enviado para ser transformado em whey protein no Paraná. Aliás, whey protein feito com respeito ao leite. Não com pressa.

Receita de avô, tecnologia de ponta

Automação na Imbaúba não é só sobre eficiência, é também sobre dignidade. “A automação agrega valor ao funcionário. Ele aprende mais, evolui junto. O que eu fazia com 100 funcionários e 40 mil litros, hoje faço com os mesmos 100 e 90 mil. Mas sem sobrecarregar ninguém. A gente cresce junto”, explica Gasparini.

Um dos rostos dessa transformação é Valdeci Soares da Silva, 54 anos, funcionário desde antes da fábrica existir. Começou cortando queijo no braço e hoje lida com botões e sensores.

Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente

“Pra mim é um orgulho ver toda essa transformação. Desde o manual até hoje. Lidar com esses botões é ver que a história seguiu, mas eu segui junto”, diz Valdeci, com uma alegria que transborda mais que nata.

O sabor que mora na mesa do dono

A Imbaúba poderia ter optado por atalhos, como já tentaram convencê-los mais de uma vez. "Já chegaram oferecendo parceria: trocar gordura boa por vegetal, botar amido pra baratear. Fica igual, dizem. Mas a gente sabe que não fica. E o cliente percebe também. E eu não vou botar coisa que eu não ponho na minha mesa. Nosso produto precisa estar na mesa do dono. Senão não é bom o bastante", afirma Renato, com firmeza.

É essa filosofia que faz a nata da Imbaúba ser reverenciada por chefs e donas de casa. Que dá textura à mussarela interfolhada, o mais novo produto da marca, e transforma um pão quente em lembrança de infância quando recebe aquela manteiga de aroma inconfundível.

Um laticínio onde a alma é sul-mato-grossense

A Imbaúba é um marco da resistência ao comodismo. Mostra que é possível crescer sem perder o sotaque, ser líder de mercado sem perder o afeto. Numa terra onde a pecuária reina e a soja manda, a Imbaúba se firma como orgulho lácteo do Mato Grosso do Sul. Uma indústria de gente, feita por gente, para alimentar mais do que bocas, alimentar memórias.

E talvez seja isso que mais impressiona ao sair da fábrica. Não é só o brilho das máquinas, nem os prêmios empilhados na parede. É saber que, ali, entre pastos e tanques, o tempo ainda respeita o sabor. E o sabor, ah, esse a gente leva no coração. Ou no estrogonofe. Com nata Imbaúba, claro.

Acompanhe a Imbaúba no Instagram @imbaubalaticinios

Saiba mais em www.imbauba.com.br

Imbaúba Laticínios: a fábrica de MS que virou gigante sem deixar de ser gente
Renato Gasparini, diretor comercial da Imbaúba, e um apaixonado pela produção que nasceu na família. (Foto: Henrique Kawaminami)


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