Adolescente com anemia espera vaga no hospital há quatro dias
A mãe, Daiane relata que a jovem está começando a inchar e precisa ser encaminhada para outro local
Com diagnóstico de anemia, uma adolescente de 16 anos está internada há quatro dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Tiradentes aguardando vaga no hospital da cidade. A mãe, Daiane Aparecida de Avila, de 34 anos, relata que o quadro da jovem está piorando.
RESUMO
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Uma adolescente de 16 anos está internada há quatro dias na UPA Tiradentes com diagnóstico de anemia baixa, aguardando vaga em hospital. Sua mãe, Daiane Aparecida de Avila, relata que o quadro da jovem, que começou com sintomas gripais, piorou, levando-a a buscar atendimento. Exames indicaram febre alta, fadiga e perda de peso, com suspeita de endocardite. A adolescente, que nunca teve histórico de anemia, apresenta inchaço e está recebendo tratamento com dipirona e soro, mas a equipe médica não informa quando será transferida para um hospital adequado.
A adolescente começou a passar mal há 15 dias sentindo dor no corpo. “Começou com gripe, deu dor no peito, costas, piorou em casa e trouxe pra cá”, diz a auxiliar de serviços gerais.
A paciente deu entrada na UPA na segunda-feira (14), onde passou por exames que constataram anemia baixa. No boletim médico também constam outras informações, como febre de 39ºC, fadiga e perda de peso. Com prognóstico de risco de deterioração clínica, a hipótese diagnóstica é de endocardite.
Daiane fala que a filha nunca teve histórico de anemia, mas que agora está começando a piorar. “Ela tá com anemia baixa, fez exames para poder ir no hospital porque ela precisa fazer exames específicos. Ela tá começando a inchar desde ontem”, diz.
Ela e o marido estão se revezando para ficar com a menina na UPA, que no momento está tomando dipirona e soro. Conforme Daiane, a equipe que está acompanhando não sabe dizer quando e para qual hospital a adolescente deverá ser encaminhada.
A reportagem procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda posicionamento.
Reposta - Em nota, a Sesau manifestou que a paciente está aguardando a disponibilidade de vaga via regulação para uma unidade hospitalar. "De acordo com a avaliação médica, a paciente permanece estável com monitoramento contínuo na unidade de saúde", completa a secretaria.
*Matéria editada às 9h30 para acréscimo do posicionamento da secretaria.
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