Grito de farmacêutico assusta e assaltante foge armado com facão
Tentativa de assalto ocorreu em farmácia de Ponta Porã na segunda-feira
Um farmacêutico foi ameaçado com facão durante tentativa de assalto nessa segunda-feira (2). O crime aconteceu em um estabelecimento no Centro de Ponta Porã, cidade a 313 quilômetros de Campo Grande.
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Um farmacêutico em Ponta Porã, MS, foi vítima de uma tentativa de assalto a facão frustrada por funcionários. O assaltante invadiu a farmácia, apontou a arma para o farmacêutico e tentou roubar dinheiro, mas foi espantando pelos gritos de um colega. O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS) manifestou preocupação com a segurança de farmacêuticos e trabalhadores de farmácias, solicitando maior apoio policial e campanhas de orientação para combater a criminalidade no setor.
O Campo Grande News teve acesso ao vídeo da câmera de segurança interna do estabelecimento. A imagem mostra que o homem entra no local e aponta um facão para o farmacêutico. Neste momento, ele anuncia o assalto e vai para trás do balcão, ainda apontando a faca para o atendente, que tenta se defender com os braços. Então, dois outros funcionários aparecem na imagem e o homem corre para fora da loja. Toda a ação durou apenas 25 segundos.
De acordo a atendente da farmácia Eliane Ramires, foi um dos funcionários que conseguiu frustrar a ação do assaltante. "O atendente que estava no fundo gritou com o cara, ele se assustou e foi embora. Ele queria dinheiro, mas foi só um susto mesmo", disse.
Em nota assinada pelo gerente institucional do CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Dendry Ernane, o conselho informa que nos últimos anos já vinha mantendo o contato com as autoridades policiais pedindo mais reforço nos trabalhos. "Já identificamos que é preciso estabelecer um contato mais próximo para adotar estratégias de combate ao crime, com orientações dos farmacêuticos, demais trabalhadores das farmácias e drogarias e o comércio local em geral".
O conselho diz ainda que irá fazer contato com as autoridades policiais, principalmente a Polícia Militar, e pedir que seja definido uma campanha de orientação e atuação ostensiva dos órgãos de segurança. "O que não podemos aceitar é um estabelecimento farmacêutico abrir as portas para atender a população e os seus trabalhadores não conseguirem efetivar o atendimento".
"Não há como garantir saúde de qualidade da população e o funcionamento das farmácias e drogarias, mas como fazer isso sem segurança pública? Temos a confiança que a PM, guarda municipal e outras autoridades serão sensíveis a este trabalho conjunto. Assumimos nosso compromisso de priorizar a segurança dos farmacêuticos e sua equipe e vamos atuar mais firme com outras autoridades", finaliza a nota.
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