Hospital Regional limita uso de elevadores após panes em equipamentos
Acompanhantes precisam usar escadas e utilização exige autorização
"Para solicitar o elevador, ligar nos ramais 2973 e 2629", diz a mensagem ao lado dos elevadores do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. A contingência para o uso dos equipamentos começou a valer no último sábado (22), pois dois estão totalmente danificados, um funciona plenamente e o outros até estão ativos, mas não param em alguns andares.
RESUMO
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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) enfrenta uma grave situação com seus elevadores: dos quatro equipamentos existentes, dois estão completamente danificados, um funciona normalmente e outro opera com restrições, não parando em alguns andares. A situação, denunciada por um técnico de enfermagem de 53 anos que preferiu não se identificar, começou no último sábado (22). O problema tem causado transtornos, com relatos de pessoas ficando presas por até uma hora e meia nos elevadores. O hospital, que possui nove andares, implementou um sistema de contingência, exigindo autorização prévia para uso dos equipamentos através de ramais específicos. Há ainda preocupação com o risco de contaminação, já que os mesmos elevadores são usados para transportar pacientes, lixo hospitalar e roupas sujas. A administração do HRMS foi questionada sobre o problema, mas não se pronunciou sobre previsão de conserto.
Essa situação foi relatada pelo canal Direto das Ruas, por um técnico de enfermagem, de 53 anos, que trabalha no local e preferiu não se identificar. Ela classifica os elevadores como "sucateados" e que coloca todo em risco de contaminação, já que roupas sujas e pacientes acamados acabam dividindo o mesmo espaço.
"São apenas dois funcionando, onde é carregado pacientes, lixo e roupas de camas sujas. Está acontecendo todos os dias e ninguém toma qualquer providência", relata o servidor público.
A situação pode ficar ainda mais complicada, pois há riscos do elevador parar e os ocupantes ficarem presos por mais de uma hora. "A gente fica preso vinte, trinta, quarenta minutos, uma hora e até uma hora e meia. Até vir uma empresa terceirizada para poder tirar a pessoa que ficou presa", compartilha.
O prédio do Hospital Regional possui nove andares, junto com o subsolo. Um dos elevadores, o que funciona parcialmente, não para em três desses andares. Para o técnico, o mais seguro é usar as escalas.
No comunicado afixado nas paredes, além de explicar todas as condições para uso, alerta que "os servidores da portaria estão autorizados a impedir a entrada de pessoas e serviços não autorizados naquele elevador".
Ao Campo Grande News, a administração do Hospital confirmou que, dos cinco elevadores em suas dependências, três estão em funcionamento. Os outros dois estão em manutenção. A previsão é que voltem a operar ainda nesta semana.
"Para garantir mais eficiência no uso dos elevadores e atender ao maior número possível de demandas, servidores foram temporariamente designados para atuar como ascensoristas, contribuindo para a organização e fluidez do transporte interno", completa.
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