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Economia

Após Assunção virar “hub” de voos, governo de MS quer reestruturar aeroporto

Secretário Jaime Verruck avalia que Campo Grande poderia ser centro de conexões internacionais. Agora, governo quer melhorias no aeroporto internacional

Humberto Marques e Kleber Clajus | 13/12/2017 15:46
Verruck avalia que Campo Grande poderia ter se tornado "hub" para voos internacionais. (Foto: Paulo Francis)
Verruck avalia que Campo Grande poderia ter se tornado "hub" para voos internacionais. (Foto: Paulo Francis)

Com a expansão das atividades da Amaszonas Paraguay no Brasil, tanto pelos voos e decolagens a partir de Campo Grande como no início das atividades em aeroportos maiores –como em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Galeão (Rio de Janeiro) e Viracopos (Campinas)–, a capital paraguaia, Assunção, transforma-se em um importante entroncamento aeroviário para a América do Sul. De lá, já é possível acessar outras cidades do continente e também da Europa. Um posto que poderia ter sido de Campo Grande.

A avaliação acima é de Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, ao apontar que Assunção “saiu na frente” em se transformar em hub de voos internacionais na América do Sul. “Esse hub poderia ter sido em Campo Grande, mas Assunção se posicionou estrategicamente mais rápido que a gente”, pontuou Verruck. “Hub” é o termo usado para designar um centro de conexões aéreas.

Agora, o Estado busca meios para também estruturar o Aeroporto Internacional de Campo Grande, de olho na possibilidade de aumento na demanda de passageiros. A expectativa é que os investimentos comecem já no próximo ano.

Reforma – Conforme Verruck, vem sendo discutida com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) a reforma do aeródromo, incluindo da sala de embarque, a fim de dar mais conforto aos viajantes, e da pista e pátio das aeronaves –que hoje comporta no máximo 11 aeronaves em solo.

Também são avaliadas a construção de um terminal para serviços executivos, para atender jatos particulares, e a instalação de fingers (as pontes de embarque que, muitas vezes, partem do prédio dos aeroportos). Verruck explicou que buscam uma solução móvel e coberta para Campo Grande, a exemplo do que ocorre no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

Ao mesmo tempo, o governo do Estado tenta negociar com companhias aéreas a retomada de voos internacionais e regionais. A Gol, que operou por alguns anos uma linha para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), foi consultada para retomar o trajeto e também para operar regularmente no aeroporto de Bonito –a 257 km de Campo Grande.

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