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Economia

Bunge aumenta processamento de soja e vai importar por porto de MS

Mariana Rodrigues | 11/02/2016 17:54
A ampliação da empresa está prevista para ser concluída em agosto deste ano. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)
A ampliação da empresa está prevista para ser concluída em agosto deste ano. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)

Após concluir a ampliação prevista para agosto, a Bunge uma das maiores empresas do setor do agronegócio brasileiro, instalada no Núcleo Industrial de Dourados, vai aumentar em 30% a capacidade de esmagamento de soja na unidade e capacidade de processamento deve chegar em 700 mil toneladas.

A informação foi confirmada hoje (11), pelo vice-presidente da companhia, o ex-ministro Martus Tavares, em audiência com o governador, Reinaldo Azambuja, na Governadoria. Só no ano passado, Mato Grosso do Sul exportou 3,4 milhões de toneladas de soja em grãos, isso significa uma alta de 41,8% em relação às vendas do grão para o mercado externo em 2014, sendo também o maior volume já exportado na história.

Esse volume coloca o Estado como o quarto maior exportador da oleaginosa do País. O presidente mundial da Bunge, Soren Schroder, afirmou ano passado que o Brasil vai praticamente dobrar as exportações de soja e milho na próxima década.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a ampliação está alinhada com a proposição do governo do Estado de aumentar ao máximo o processamento para agregar valor aos produtos.

Atendendo às demandas do setor produtivo, o secretário destaca que o governo estadual já tem licitado o projeto de reestruturação do do Núcleo Industrial de Dourados, com previsão de obras no trevo de acesso e na pavimentação das ruas. Além da unidade de processamento de grãos instalada no município, a multinacional tem uma indústria de bioenergia em Ponta Porã.

Martus Tavares disse ainda que a Bunge vai importar quatro mil toneladas de fertilizantes pelo terminal fluvial de Porto Murtinho. E recebeu do Governo do Estado o pedido para avaliar também a exportação pelo Porto, que voltou a operar em outubro do ano passado, após mais de uma década fechado.

O terminal concentra expectativas de ser o canal de exportação de 300 mil toneladas de produtos este ano, melhorando a competitividade do setor produtivo do Estado. “O porto é peça fundamental na ação estratégica do governo de investir nos modais ferroviário e hidroviário”, avalia Verruck.

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