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Economia

Com novo reajuste, gás de cozinha pode chegar a R$ 81 na Capital

Ricardo Campos Jr. | 10/10/2017 10:06
Revendedora de gás em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Revendedora de gás em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

A Petrobras anunciou mais um reajuste no preço do gás de cozinha e o produto vai ficar 12,9% mais caro nas distribuidoras a partir desta quarta-feira (11). Em Campo Grande, nem todos os empresários devem repassar integralmente esse percentual aos clientes, mas em alguns lugares o produto poderá chegar a R$ 81,28 para evitar o prejuízo.

É o caso da Telegás, localizada no Centro de Campo Grande. O botijão de 13 quilos, mais usado pelos consumidores em suas casas, hoje está custando R$ 72 e sobre esse preço incidirá totalmente a correção da petrolífera.

“Nós estamos escravos da Petrobras. O [empresário] que não repassar o aumento não consegue chegar aberto no Carnaval”, diz o gerente da empresa, Aroldo Vicente.

Segundo ele, não deve ser o único reajuste este mês, já que periodicamente o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) analisa os preços do mercado e eleva a pauta fiscal, usada pelo poder público para calcular os impostos sobre o gás de cozinha.

“Infelizmente o consumidor está sendo lesado pela política que a Petrobras adotou. Daqui a alguns dias, o gás vai chegar a R$ 100. Quem perde? O consumidor. Se o revendedor não repassar, ele vai fechar a sua loja”, diz o gerente.

Na Gás Mais, localizada no bairro Coronel Antonino, o botijão começou a semana custando R$ 68, valor 9,67% mais caro do que na semana passada, quando o produto saía por R$ 62. E sobre esse preço ainda não foi aplicada a correção da Petrobras.

O gerente da empresa, José Antônio da Silva Souza, 55 anos, afirma que parte do reajuste será repassada ao cliente, embora ainda não saiba precisar quanto.

Na Mendes Gás, localizada na Mata do Jacinto, o gás varia entre R$ 55 e R$ 59 dependendo da marca. A empresária Ana Mendes afirma que sobre esses valores vai incidir apenas parte dos 12,9% de reajuste da Petrobras para não afastar o cliente. “Vai ter que repassar um pouco, um pouquinho tem que passar, já que deve aumentar também o imposto”, afirma.

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