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Economia

Governo volta atrás e tira shoppings de lista "não recomendada" durante pandemia

Governo republicou as listas de atividades classificadas por risco, e shoppings passaram para "risco médio" à população

Leonardo Rocha | 24/07/2020 09:15
Aferição de temperatura de clientes na entrada do Shopping Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã - Arquivo)
Aferição de temperatura de clientes na entrada do Shopping Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã - Arquivo)

O comitê do governo estadual voltou atrás e colocou os shoppings e feiras livres entre as atividades de "médio risco", nesta pandemia do coronavírus. Ontem (23) os dois setores estavam na lista dos serviços não recomendados para funcionar neste momento em qualquer município sul-mato-grossense, independente de número de infectados e mortes.

As novas tabelas foram republicadas hoje (24), no Diário Oficial do Estado, com a justificativa que haviam “incorreções” nas informações divulgadas ontem (23). Das cinco listas sobre as atividades e risco, houve apenas esta alteração em relação aos shoppings e as feiras livres. O restante continuam no mesmo patamar.

O grupo montado para monitorar a saúde e economia do Estado durante a pandemia, divulgou cinco listas de classificação das atividades. A primeira trata dos serviços considerados essenciais, depois tem os setores de baixo, médio e alto risco que não são essenciais durante a pandemia. Por fim uma (lista) que mostra que atividades não são recomendadas neste momento.

Com as alterações, as atividades que permanecem não recomendadas são os eventos culturais e esportivos, assim como festas, cursos presenciais, teatros, cinemas, velórios e práticas coletivas de atividade em ar livre.

Já na lista das atividades não essenciais de “alto risco” estão as academias, clubes sociais, visitação a atrações turísticas, cabeleireiro e barbearia, áreas comuns de condomínios, assim como jogos de boliche e sinuca. Neste quesito ainda aparece a cadeia de turismo e aulas presenciais, que estão suspensas no Estado desde março.

Como  “risco médio” estão o comércio atacadista e varejista, bares, conveniências e restaurantes, as celebrações religiosa, pet shops, cinemas em espaço aberto, prática de atividade ao ar livre e agora incluindo os shoppings e feiras livres.

Já em “baixo risco” permanecem setores de representação comercial, ambulantes, profissionais liberais, hotéis , motéis, albergues e outros alojamentos. O governo destaca que, independente da classificação das atividades, todas elas precisam se adequar ao protocolo de biossegurança definido para cada setor.

Essenciais – Segue como atividades consideradas essenciais, a saúde, segurança, defesa civil, transporte (passageiros e cargas), coleta de lixo, energia, água , esgoto, telecomunicação, internet, call center, gás natural, iluminação pública, serviço funerário, indústria no ramo de saúde, higiene, alimentos e bebidas.

A lista ainda tem os setores de vigilância sanitária e agropecuária, controle de pragas, serviços de pagamento e crédito, tecnologia da informação, fiscalização tributária e ambiental, controle de tráfego aéreo, aquático ou terrestre, combustível, mercado de capitais, mecânica, atividades agropecuárias, serviços de delivery e “drive thru” para alimentos e medicamentos.

Na área industrial e comercial entram nesta classificação (essenciais) frigoríficos, curtumes, barragens, comércio de peças para veículo, serviços de comunicação, produção têxtil e de confecções, extração mineral, serrarias, marcenarias, setor metalúrgico e químico, engenharia, agronomia, usinas de álcool, serviços cartoriais e atividades da Justiça Eleitoral.

O governo também enquadra nessa categoria a construção civil, assim como adotado pela prefeitura da Capital recentemente. Por isso, obras e lojas do setor seguem abertas , inclusive, aos fins de semana.

Levando em consideração essa tabele, mesmo com a mudança desta sexta-feira, em Campo Grande só poderiam funcionar as atividades essenciais. A Capital ganhou "bandeira preta", pelo alto risco de proliferação do coronavírus.

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