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Economia

Suprimac entra em recuperação judicial e fecha quatro unidades

Priscilla Peres | 13/04/2016 15:24
Grupo que está há 30 anos no mercado fechou três unidades de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Grupo que está há 30 anos no mercado fechou três unidades de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Mais uma empresa tradicional de Campo Grande entrou para a lista das que enfrentam problemas financeiros e optaram pela recuperação judicial. A Suprimac, especializada em produtos de escritório e informática, tem dívida que passam de R$ 12 milhões e já fechou suas quatro filiais.

Nesta semana o Campo Grande News noticiou a falência da rede de lojas Lojão do Povo, que fechou seis unidades entre Capital e interior. Várias outras grande empresas também pediram recuperação judicial, como a Drogaria São Bento, Bigolin e várias usinas de açúcar e álcool.

O pedido foi aceito pela Justiça no fim de março e tramita na Vara de Falências e Recuperações Judiciais de Campo Grande. De acordo com o pedido da empresa, 80 funcionários foram demitidos de 2014 para cá, quando a crise financeira se agravou.

Atualmente, o grupo Suprimac atua apenas com a sede da rua 14 de julho e a Distribuidora Classe A, localizada na mesma rua. Juntas, as duas unidades empregam 100 funcionários. A filial de Cuiabá foi fechada em 2014 e mais tarde encerraram as atividades nas três filiais de Campo Grande (Av. Calógeras, Albert Sabin e Dom Aquino).

O grupo que iniciou as atividades em 1985 e expandiu os negócios nos anos 2000, alega que as dificuldades financeiras começaram em 2013, quando iniciaram o fechamento de filiais para reduzir gastos. Pouco depois, em maio de 2014, a Distribuidora de livros Classe A foi notificada da rescisão de contrato de distribuição com duas editoras grandes.

A empresa alega que a distribuição dos livros publicados pela editora representava 80% do faturamento da filial. Em 2015, segundo o grupo, a situação se agravou com a queda de 20% nas vendas.

O processo de recuperação judicial está sendo encaminhado pela ERS Consultoria e Advocacia e a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial. O Campo Grande News entrou em contato com o Grupo e com os advogados, mas ambos não atenderam e nem retornaram as ligações.

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