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CPI estuda nem ouvir donos da JBS

Marta Ferreira | 16/09/2017 07:00

Inócuo - Diante de tantas confissões da JBS de que não fez os investimentos prometidos em Mato Grosso do Sul, a CPI criada na Assembleia Legislativa de de Mato Grosso do Sul avalia dispensar depoimentos dos irmãos Joesley e Wesley Batista. A convocação, ou não, ainda está em análise, mas o presidente da Comissão, Paulo Correa (PR), já adiantou que ouvir os irmãos pode ser uma espécie de 'mais do mesmo', portanto, descenessário.

Melhor não comentar – Entre os deputados estaduais, não é unânime a opinião em relação ao movimento liderado por quatro deles e que resultou na apreensão de um quadro da exposição “Cadafalso”, considerado incentivo à pedofilia. Apesar disso, poucos se manifestaram a respeito.

Não precisava - Um dos poucos foi o petista Pedro Kemp. Para ele, houve exagero dos colegas em relação à polêmica com a obra de arte. Na opinião de Kemp, que tem formação em psicologia, a artista queria justamente criticar contra o machismo e pedofilia e não fazer apologia. “Parece que não entenderam a mensagem”.

Aviso – Kemp concordou, apenas, com a exigência de um aviso sobre a inadequação da obra para crianças e adolescente. "Se não é conveniente para crianças, que se faça um aviso ou comunicado restringindo o acesso a elas". O museu havia adotado a censura de 12 anos, mas aumentou para 18 após a polêmica.

Fui ver- O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad também comentou o assunto, um dos mais polêmicos desta semana. Disse que, depois de todo o falatório e da exposição virar caso de polícia, teve cuidado de observar todas as imagens. Ao todo são 31.

Para crianças não – Marquinhos disse que, de modo geral, as obras não lhe causaram impacto visual. A exceção, afirmou, são duas obras que, na sua opínião, deveriam ter classificação indicativa para menores de 16 anos.

Mais poder - O MP de Mato Grosso do Sul já decidiu que vai acatar resolução recente do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que permite a qualquer unidade do órgão fechar acordo de não-persecução penal com suspeitos de crimes sem violência ou grave ameaça. Ou seja, o MP pode deixar de denunciar qualquer tipo de crime, em troca de confissão, por exemplo.

Não é unânime - O assunto tem gerado divergência entre os procuradores-gerais do Brasil. Em Minas Gerais, já houve manifestação orientando os integrantes do MP a não seguirem a resolução.

“Vale dança” - Na antessala do Auditório Manoel de Barros, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, na noite de quinta-feira a dançarina Thaís Rosso, 26, confidenciou a uma colega um feito do dia. “Agora posso dizer que dancei uma polca com o governador”, brincou.

Permitido – A dança citada foi no lançamento da música “Coração do Brasil”, homenagem de Almir Sater e Paulo Simões, aos 40 anos do Estado. Thaís, a pedido de um segurança do local, chamou o governador para dançar. “Mas antes pedi autorização para a mulher dele”, frisou.

(Com Luana Rodrigues, Leonardo Rocha, Osvaldo Júnior e Anahi Gurgel)

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