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MS tem secretário recordista em tempo no cargo

Por Fernanda Palheta | 19/12/2024 06:00
Antônio Carlos Videira é secretário desde 2017. (Foto: Arquivo)
Antônio Carlos Videira é secretário desde 2017. (Foto: Arquivo)

Quase 8 anos - O titular da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), Antônio Carlos Videira, disse que não tem planos de deixar a pasta. Muito pelo contrário, o secretário se orgulha de uma marca que alcançou e pretende manter: o secretário de segurança mais antigo do País.

Recordista - Desde 2017 à frente da Sejusp, ele garante que nenhum dos outros 26 colegas acumulam tanto tempo seguido no mesmo cargo, em uma pasta tão delicada. Isso porque ele foi nomeado no segundo mandato do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e mantido pelo atual governador, Eduardo Riedel (PSDB).

Do contra - Apesar de a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados já estar encaminhada para a escolha do deputado federal Hugo Motta (Republicanos), o parlamentar sul-mato-grossense Luiz Ovando (PP) disse ao Campo Grande News que ainda não fechou o voto. "Meu partido já está fechado com ele, agora tem a conversa individual. Isso é importante. Ele é um cara extremamente acessível, porque ele é médico também. Já é um caminho, já tem a porta aberta", brincou.

Exonerados - Como todo fim de mandato, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), publicou o decreto de exoneração de todos os servidores comissionados do Legislativo a partir do dia 1º de janeiro de 2025.

Empresa sem chaminé - Vanderlei da Silva Matos, o “Vanderlei Cabeludo” voltou à Câmara Municipal na quarta-feira (18) especialmente para compor a mesa durante a sessão de entrega do Prêmio Legislativo “Luiz Gustavo da Silva”, entregue aos DJs, produtores culturais e esportivos da Capital. Durante discurso, o vereador, que não foi reeleito, elogiou a importância de prestar reconhecimento à classe, aos mais antigos, à empresa “sem chaminé”.

Cidade chata - Mas logo mudou de tom. Vanderlei chamou a atenção dos vereadores sobre as ações de policiais militares que prejudicam o trabalho de músicos e produtores. “Quando eu digo que Campo Grande está muito aquém é porque na semana passada vi pelas notícias e em outro caso estava presente na Euclides da Cunha, onde tinha polícia para tudo que é lado. Às 21h30 eu estava no lugar e fecharam tudo, levaram o som do menino que estava tocando violão. Campo Grande precisa rever isso”, pediu.

Clima leve - A eleição do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) foi descontraída e cheia de brincadeiras durante a votação da chapa única. Enquanto o novo presidente Flávio Kayatt depositava seu voto na urna, o atual presidente Jerson Domingos alertou o colega: "Não vai colocar contra aí". Kayatt respondeu, perguntando a Jerson se não havia nenhuma "arapuca". Com o clima leve na passagem de bastão, até a plateia riu dos comentários.

Desfalque - Durante a eleição também foi feito o sorteio dos conselheiros que irão atuar nas duas câmaras do órgão, que julgam as prestações de contas. O afastamento do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo vai impactar os trabalhos da primeira Câmara do TCE/MS. "No caso, a Câmara funcionará com dois conselheiros", disse.

Craque - Pedindo licença para quebrar o protocolo e fazer um discurso, que não estava combinado, o presidente que começou a se despedir do cargo usou o microfone por mais de 10 minutos. Domingos falou do desafio que é estar a frente do órgão e lembrou quando ambos não faziam parte da Corte e disputavam as tradicionais partidas de futebol entre executivo e legislativo. "Na última partida saí com a mão inchada e vermelha de tantas bolas chutadas por esse craque. Ele era atacante e eu goleiro", contou emocionado. "Agora você é o atacante e já tem o time pronto e entrosado", completou. Na analogia com o futebol, Domingos aproveitou para deixar o recado repetindo um ditado popular: "em time que está ganhando, não se mexe".

Emocionado - A emoção tomou conta de todo o discurso de Domingos. Ao longo de toda sua fala, o presidente ficou com a voz embargada inúmeras vezes e precisou parar de falar para evitar que as lágrimas caíssem. "A emoção não é só pelo fato de mudar de cadeira, isso é talvez até insignificante", disse após uma longa pausa seguida por aplausos da plateia. O atual presidente não foi o único emocionado, alguns dos servidores que acompanharam o evento também se emocionaram e não conseguiram evitar o choro.

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