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Proteco já parcelou dívida milionária com a União

Edivaldo Bitencourt | 23/07/2015 06:00

Sem dúvida – O Ministério Público Federal recomendou auditoria e a suspensão de todas as obras estaduais sob o comando da Proteco. Para não deixar dúvidas, a Procuradoria Regional da República citou textualmente o Aquário do Pantanal.

Novela continua – O Aquário do Pantanal, que terá investimento superior a R$ 230 milhões, seria a maior obra sob o comando da empreiteira de João Amorim. No entanto, a Operação Lama Asfáltica melou o negócio e, ao contrário do que imaginava o dono da Proteco, a novela ainda não terminou.

Antecedentes – Antes de se transformar em alvo da mega operação contra a corrupção e ser descrita como integrante de uma organização criminosa pela Polícia Federal, a Proteco Construções respondeu a 11 ações de execução fiscal na Justiça Federal. Os processos eram da Caixa Econômica Federal, INSS e União.

Milionária – A última ação da União contra a Proteco cobra R$ 1,036 milhão. O processo tramitou na 6ª Vara Federal até 2013, quando a empresa de João Amorim chegou a um acordo com o Governo Federal e parcelou o pagamento da dívida.

Reciclagem – O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar denúncia de que livros novos foram encaminhados para reciclagem. O inquérito está na fase inicial e não revela quantos livros foram para o lixo. Um morador do Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, viu uma carreta levando o material e acionou o MPE.

Pela raiz – O presidente do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, Carlos Coimbra, decidiu cortar o mal pela raiz. Demitiu  funcionária assim que descobriu a cobrança de R$ 3,8 mil de paciente atendido pelo SUS. Nesta quinta-feira, ele deverá dar mais detalhes sobre a irregularidade.

Reforma – A exoneração da advogada Jaqueline Hidelbrand Romero mantém em gestação a mudança na administração  Gilmar Olarte. Ela anunciou a saída da Prefeitura de Campo Grande pelo Facebook. Oficialmente, alegou que vai voltar a se dedicar à advocacia.

Média – Em meio a guerra com os professores, que exigem o reajuste de 13,01%, o prefeito da Capital cedeu, com ônus para a origem, três profissionais para o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP). Eles deixaram as salas de aula para se dedicaram integralmente ao sindicato.

Cedidos – Vão engrossar o sindicalismo Cláudio Morinigo Ribeiro, Waldemar Gomes de Carvalho Júnior e Lilian Cristiane Teles da Rosa. A medida é retroativa a 1º deste mês. Na segunda-feira, a ACP comanda a assembleia que pode decidir pela retomada da greve nas escolas municipais.

Otimista – Apesar das dificuldades do Governo Dilma Rousseff (PT), o seu líder no Senado, Delcídio do Amaral (PT), está otimista com o segundo semestre. Ele prevê a votação do pacote de desonerações da indústria e uma nova proposta de reajuste para os servidores do Poder Judiciário.

(colaboraram Michel Faustino e Paulo Yafusso)

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