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Senadora de MS é criticada por proteger cigarro eletrônico

Por Ângela Kempfer, Maristela Brunetto e Caroline Maldonato | 13/11/2023 06:00

Interessa a quem? - O jornal O Globo de domingo trouxe editorial espinafrando o projeto de lei para regulamentar o cigarro eletrônico, de autoria da senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke. A publicação aponta que a iniciativa tem brechas, o que leva a crer que atende só interesse da indústria. O editorial menciona, por exemplo, que não haverá obrigação de imagens sobre os danos para a saúde, como há nos maços de cigarros, e possibilita liberalidade às empresas para decidir o que informar. “A AMB (Associação Médica Brasileira) classifica o PL dos Vapes como “desserviço aos cidadãos”, menciona o artigo.

Nome de peso - O texto ainda cita declaração de peso, da médica Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, sobre o fato de o Vape ter mais nicotina que o cigarro comum, o que vai gerar “uma nova legião de dependentes de nicotina”, depois de o país ter reduzido para apenas 9% a população de fumantes. A ideia corre o risco de fazer o Brasil recuar no bem sucedido esforço de redução do tabagismo, reconhecido internacionalmente.

Meio doído? – Depois do cancelamento de show de Gusttavo Lima em Coxim, vídeo antigo do empresário Pércio Fabiano, conhecido como “Preguiça”, voltou a circular. Ele era o responsável pela vinda do sertanejo à cidade, mas não cumpriu o que o contrato exigia e terá de devolver o dinheiro dos ingressos aos fãs. As imagens que ganham o Whatsapp de novo são de 2022 e mostram Pércio ao estilo personagem de novela mexicana, colocando fogo em casa.

Lágrimas de crocodilo - No vídeo, Pércio aparece em um choro sem lágrimas, cuidadosamente ateando fogo em pequenos objetos e ameaçando “acabar com tudo”, inclusive, com a própria vida, depois de ser denunciado por violência doméstica e proibido de ver a filha. Quem acompanhou o caso sabe que o “incêndio” não vingou e foi apagado assim que a câmera parou de filmar. Ele “Não bate muito bem da cabeça não”, diz outro produtor que pediu para não ser identificado.

Ficha suja - Não é a primeira vez que “Preguiça” apronta. É conhecido por prometer mundos e fundos a jovens entusiasmados com a possibilidade de carreira sertaneja e já foi processado por cancelar outro show, em 2012, da dupla Chrystan e Ralf, em Ivinhema, e não ressarcir o público. Também foi preso duas vezes por posse irregular de arma de fogo, em 2018 em São Paulo e em julho deste ano em Mato Grosso do Sul.

Exaustão - Problema relativo à saúde mental pode provocar um desfalque no primeiro escalão do governo do Estado. Responsável por cargo importante da atual gestão teve diagnóstico de Síndrome de Burnout, distúrbio que leva à exaustão e depressão profunda. Esse mal tem sido amplamente divulgado como efeito do esgotamento profissional. Na lista de sintomas divulgada pelo Ministério da Saúde estão dor de cabeça frequente, insônia, além de sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante e sensação de derrota e desesperança, causados por "objetivos de trabalho muito difíceis, que a pessoa considere não ter capacidades suficientes para os cumprir.”

40 graus - Pelo Instagram, a vereadora Luíza Ribeiro (PT) pegou onda no alerta de calor escaldante. Postou nas redes sociais o pedido por ar-condicionado nas escolas públicas e nos ônibus, além de distribuição de água, bonés e frutas aos moradores de rua. Ela disse ainda que São Paulo e outras cidades já fizeram isso.

Náufrago no Pantanal - Já o deputado federal Geraldo Resende usou a internet para fazer graça e aproximar o eleitor com um filme caseiro. De boia salva-vidas no Pantanal, apenas molhando os pés na água, "contracenou" com um jacaré. "Meu Wilson pantaneiro tá melhor que o do Tom Hanks como Chuck Noland, no filme Náufrago, não tá?", perguntou, fazendo referência ao filme "Náufrago", que completou 23 anos.

Teto sobre o teto - Uma das emendas incluídas no texto da Reforma Tributária no Senado vai criar pressão extra sobre governadores e prefeitos se for mantido na Câmara dos Deputados. Hoje, servidores do fisco já estão no topo dos salários no Poder Executivo, mas são submetidos aos tetos locais, no caso o que ganham o governador e o prefeito. Pois se a emenda 807, apresentada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), for mantida, os agentes do fisco poderão ter como limite o teto dos servidores da União, no caso é o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), hoje em R$ 41,6mil.

Como recusar? - Bom lembrar do emblemático caso de Campo Grande, que a Câmara de Vereadores aumentou o salário da prefeita de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil diante da pressão de servidores da área de fiscalização para elevar os vencimentos. A Justiça barrou o aumento porque foi previsto para valer no próprio mandato, o que é inconstitucional. A briga parou no TJ e as entidades que representam esses servidores ingressaram como parte, mas o assunto ainda não teve desfecho no mérito.

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