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Comportamento

Quando gato foge, esperança de encontrar vem com medo dobrado

Aline e Laura se recusam a desistir de encontrar Mika e as duas têm enfrentado até tentativas de golpe

Por Aletheya Alves | 20/09/2024 07:01
Mika sempre gostou de muito carinho. (Foto: Arquivo pessoal)
Mika sempre gostou de muito carinho. (Foto: Arquivo pessoal)

Perder animal de estimação nunca é fácil, mas quando um bichano desaparece, a esperança de encontrar o animal vem acompanhada de um medo redobrado. Isso porque a dificuldade para encontrar os gatos costuma ser extremamente maior e, no meio do caminho, os relatos são de que até golpe tem gente tentando aplicar.

Procurando por Mika há um mês, Aline Pilatti e Laura Carloto são exemplos de quem pode falar sobre a dor intensificada durante a busca. Mesmo assim, as duas se recusam a desistir de procurar.

Mika chegou na família quando ainda era filhote, durante maio de 2019, quando um dos dias mais frios do ano trouxe a gatinha para o condomínio. O resgate foi feito pelas duas e, após passar por um veterinário, ficou com a família.

“Os gatos são de natureza exploradora, então quando fogem é realmente difícil de procurar. Eles entram em lugares de difícil acesso, sobem muros, árvores e telhados. Isso, com certeza, dificulta as buscas”, descreve Aline.

Registro da gatinha dias antes de fugir. (Foto: Arquivo pessoal)
Registro da gatinha dias antes de fugir. (Foto: Arquivo pessoal)

Mesmo assim, a saudade é mais forte e motiva as buscas e pedidos de ajuda em todos os cantos. “Nós não desistimos porque amamos demais, foram cinco anos juntos e nos apegamos a ela. A saudade motiva a continuar buscando”.

Nesse um mês de desaparecimento desde que Mika encontrou uma forma de sair de casa, Aline e Laura já andaram pelo bairro, perguntaram aos vizinhos, fizeram postagens em redes sociais, além de sites.

“Mas não é fácil, inclusive a exposição de contato nos trouxe tentativas de golpe, algo que mostra o ponto de falência moral que alguns seres se encontram”, explica.

De forma geral, a tutora defende que os pets são terapêuticos e realmente passam a integrar parte da família.

Além de Mika, as duas já perderam outro gato, o Nego. Assim como com ela, a esperança persistiu. E, enquanto os dois não retornam, a esperança é de que algo tenha dado certo no processo.

“Em ambos os casos queremos acreditar que por serem gatos bem cuidados, castrados e bonitos, alguém os ‘adotou’. Isso dói menos do que pensar o pior”, completa.

Mika se perdeu na região do bairro São Lourenço e quem a encontrar deve entrar em contato pelos números 67 99626-7763 e 67 99229-5007.

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