Mulheres indígenas criam o 1º livro de receitas gastronômicas originárias
Iniciativa valoriza a cultura ancestral e promove autonomia financeira de mulheres em situação vulnerável
As alunas do projeto Comer Bem, Viver Mais estão transformando o saber ancestral em um marco inédito: a criação do primeiro livro de receitas gastronômicas indígenas, como parte de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
RESUMO
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Mulheres indígenas do projeto Comer Bem, Viver Mais estão criando o primeiro livro de receitas gastronômicas indígenas como parte de seu TCC. A iniciativa visa resgatar a cultura e promover a independência financeira. Durante o curso, as alunas aprendem técnicas culinárias para aplicar em suas comunidades e no mercado de trabalho. A professora Suzane Vismara destaca o entusiasmo das alunas com o projeto. A chef Danielle Thomaz, em parceria com o Instituto Bia Rabinovich, lidera a iniciativa, que busca empoderar mulheres indígenas em situação de vulnerabilidade social. O livro será um símbolo de resistência e identidade.
A ideia de compilar receitas típicas das diferentes etnias surgiu das próprias participantes, que enxergam na gastronomia não apenas uma forma de resgatar a cultura, mas também uma ponte para a independência financeira.
Durante o curso, as alunas vêm aprendendo técnicas culinárias que poderão aplicar tanto em suas comunidades quanto em futuras atuações no mercado de trabalho. A professora Suzane Vismara, responsável pelas aulas, destaca o entusiasmo das alunas com a produção do livro.
“Elas estão muito empolgadas com a ideia do livro. Além de aprenderem as técnicas de cozinha, estão comprometidas em resgatar e valorizar a culinária indígena, algo que será um marco importante para elas,” afirma Suzane.
O projeto é uma iniciativa da chef Danielle Thomaz, natural de Mato Grosso do Sul, em parceria com o Instituto Bia Rabinovich. Inspirada pelo trabalho que já realiza em São Paulo, com o projeto Quebrada Alimentada, Danielle decidiu levar a proposta à sua terra natal, com foco especial em mulheres indígenas em situação de vulnerabilidade social.
“A criação do livro de receitas indígenas não é apenas uma forma de resgatar tradições culinárias, mas também uma oportunidade de dar às mulheres as ferramentas para melhorar suas condições de vida,” explica Danielle.
Ao final da formação, as alunas estarão prontas para enfrentar os desafios do mercado ou mesmo iniciar seus próprios negócios. Mais do que receitas, o livro será um símbolo de resistência, identidade e empoderamento feminino.
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