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Lado Rural

MS lidera ranking de geração de empregos no setor florestal

Aumento na criação de vagas está ligada diretamente a chegada de novas indústrias e maior cultivo

Por José Roberto dos Santos | 10/06/2024 16:20
Trabalhadores manejam mudas em viveiro da Suzano, em Campo Grande. (Foto: Divulgação/João Carlos Castro/Sistema Famasul)
Trabalhadores manejam mudas em viveiro da Suzano, em Campo Grande. (Foto: Divulgação/João Carlos Castro/Sistema Famasul)

Resultado de uma demanda global aquecida por produtos florestais, em especial a celulose e o papel, além de baixo impacto ambiental, Mato Grosso do Sul tem se tornado um polo de atração de novos empreendimentos no setor agropecuário e a produção florestal tem sido o setor que mais cresce no Estado com novas instalações industriais. As mais recentes estão em Ribas do Rio Pardo, com a Suzano e, em Inocência com a Arauco. Esses fatores combinados criam um cenário propício para o aumento do número de empregos gerados pela produção florestal no Estado.

O último relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado em nota à imprensa pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), mostra que Mato Grosso do Sul é líder no País em geração de empregos nesse setor. Entre admissões e demissões, houve um saldo de 288 posições em abril. Além disso, MS está em 4º no ranking de estoque de empregos no setor, que é qualquer relação empregatícia mantida com o empregador durante o ano-base.

Economia local aquecida

“Na análise de empregos do setor florestal, Mato Grosso do Sul apresenta o maior saldo de empregos gerados em abril, com 288 novas vagas, comparado aos demais estados brasileiros. E quanto ao estoque total de emprego no setor florestal, MS se encontra na 4ª colocação nacional com 15.006 postos de empregos. Esses números é um reflexo da economia do Estado aquecida, com atração de novos investimentos, em especial com a produção de papel e celulose”, explicou Jean Américo, analista econômico do Sistema Famasul.

O fato de novas indústrias estarem chegando ao Estado, demandam maiores áreas de cultivos, impactando diretamente na geração de empregos, tanto na área industrial como na implementação de novos cultivos nas propriedades rurais.

O relatório de abril do Caged também mostrou uma retração nos empregos no setor agropecuário, mas segundo o analista econômico do Sistema Famasul, esse movimento pode estar relacionado ao fim da safra de soja.

De acordo com os dados do Caged para o mês de abril, o número de empregos do setor da agropecuária apresentou saldo negativo. O cultivo de soja apresentou saldo de (-279), o cultivo de cereais (-176), a produção de sementes certificadas e atividade de apoio à agricultura (-162).

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