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Meio Ambiente

Assembleia vai discutir impactos hídricos do avanço do eucalipto em MS

O aumento das plantações no Bolsão traz preocupações sobre a disponibilidade de água

Por Aline dos Santos | 09/03/2025 15:52
Assembleia vai discutir impactos hídricos do avanço do eucalipto em MS
Plantação de eucalipto às margens da MS-377, em Inocência. (Foto: Paulo Francis)

Os impactos ambientais do avanço da monocultura de eucalipto na região do Bolsão e a concessão da hidrovia do Rio Paraguai serão debatidos na Assembleia Legislativa. O evento da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável será às 14h da próxima quarta-feira (dia 12), no Plenarinho Deputado Nelito Câmara, na Casa de Leis.

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul realizará uma audiência na próxima quarta-feira (12) para debater dois temas ambientais cruciais: os impactos da monocultura de eucalipto na região do Bolsão e a concessão da hidrovia do Rio Paraguai. O evento, organizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, acontecerá às 14h no Plenarinho Deputado Nelito Câmara. A discussão contará com representantes do MPF, Antaq, Ministério Público Estadual e Imasul. Em pauta estão as preocupações sobre o esgotamento hídrico causado pelas plantações de eucalipto em Três Lagoas, Inocência e Água Clara, além da concessão federal do trecho de 600 quilômetros da hidrovia entre Corumbá e Porto Murtinho. A reunião será transmitida ao vivo pelo YouTube da Assembleia.

As plantações de eucalipto no Bolsão (Três Lagoas, Inocência, Água Clara) têm gerado preocupações sobre o esgotamento hídrico das nascentes locais e a preservação dos recursos naturais.

Durante a reunião, serão discutidos os efeitos da monocultura na disponibilidade de água e no equilíbrio ecológico da região, além de alternativas para garantir um manejo sustentável.

A lista de participantes tem o procurador Marco Antônio Delfino, do Grupo de Trabalho Agroecologia do MPF (Ministério Público Federal); o superintendente de Estudos e Projetos Hidroviários da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Bruno Pinheiro; o consultor ambiental e secretário adjunto de Meio Ambiente do município de Selvíria, Valticinez Santiago; o promotor de Justiça do Núcleo Ambiental do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Luciano Furtado Loubet; e o gerente de recursos hídricos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul),  Leonardo Sampaio.

Paraguai - O rio nasce no Mato Grosso, adentra o território de MS (margeia Corumbá e Porto Murtinho), segue pelo Paraguai e Argentina, onde deságua no Rio Paraná. A jornada é de 2.695 quilômetros.

Neste caminho das águas, chega ao Rio da Prata e ganha o Oceano Atlântico, numa rota de exportação de minérios (ferro e manganês). O estudo da concessão do governo federal é do leito do Rio Paraguai  no chamado Tramo Sul, localizada no trecho entre a cidade de Corumbá e a Foz do Rio Apa (Porto Murtinho). A extensão total do projeto é de 600 quilômetros.

A reunião terá transmissão ao vivo pelo canal da Assembleia Legislativa no YouTube.

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