Órfãos do Pantanal: filhotes de tamanduá iniciam reabilitação

De Campo Grande, dois filhotes de tamanduá-bandeira foram enviados ao programa “Órfãos do Pantanal”. Elas foram resgatadas no ano passado, com apenas um e três meses de vida, e acolhidas no Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) da cidade, onde receberam os primeiros cuidados para se recuperarem.

Nesta terça-feira (11), o Instituto Tamanduá coincide, através do Instagram, um pouco da história das filhotes, que serão monitoradas pelo programa. “A vida no Pantanal reserva histórias de desafios, mas também de muita esperança. Nos últimos dias, duas filhotes órfãs chegaram ao programa Órfãos do Pantanal, trazendo consigo uma jornada de superação.”

A primeira filhote foi resgatada no dia 27 de julho, com apenas um mês de vida, após ser encontrada às margens da rodovia. “Ela sempre se mostrou calma, porém atenta ao seu redor”, diz o texto.

Com três meses de vida, a segunda foi localizada no dia 22 de novembro, mas sem a mãe. “Esta é a mais curiosa e exploradora”, informa a publicação. As duas já estão no programa, onde devem aprender tudo o que precisam para, um dia, voltar à natureza de forma livre.

Sobre o projeto – A iniciativa do Instituto Tamanduá surgiu em 2020 devido aos incêndios no Pantanal sul-mato-grossense. O projeto, que tem base no Pantanal, tem como objetivo cuidar, reabilitar e devolver para a natureza filhotes de órfãos de tamanduá-bandeira, vítimas de incêndios no Pantanal Sul.

Hoje, o projeto tem 11 tamanduás-bandeira em reabilitação, além de outros que, anualmente, chegam aos Cras de Campo Grande. Após a soltura, durante um ano, eles são acompanhados através do colete GPS.

Para ajudar na recuperação, o projeto conta com doações através do PIX apoie@tamandua.org

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