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Política

Bernal atribui problemas de Campo Grande à "ação de classe política"

Zana Zaidan | 14/01/2014 16:06
Para 2014, Bernal espera aproximação com os vereadores pelo bem de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)
Para 2014, Bernal espera aproximação com os vereadores pelo bem de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)

Como balanço de 2013, primeiro ano à frente da administração de Campo Grande, o prefeito Alcides Bernal (PP) afirma que poderia ter feito mais pela cidade, não fossem as “dificuldades” e “injustiças” impostas “pela classe política”. Para 2014, Bernal espera pôr fim aos obstáculos entre ele e os vereadores e garante, buscar diálogo “pelo bem da cidade”.

O ano político do prefeito foi marcado pela falta de articulação com os membros do legislativo municipal, que resultou na perda de aliados que, até então, integravam a base de sustentação de Bernal.

“Eu queria ter realizado muito do que poderia ter sido feito em 2013 se não fossem as dificuldades que me foram criadas pela classe política. Mas não vou me cansar de buscar um diálogo, vou insistir, convidar os vereadores para que venham somar, trabalhar pelo bem da nossa cidade”, garante Bernal.

Cassação do mandatoA aprovação da Comissão Processante pela maioria dos vereadores foi apontada como a “grande decepção” de 2013 para Bernal. “Me decepcionou muito, essa injustiça que foi feita. Essa tentativa de cassação de mandato, sem motivo real algum. Se eu cometi algo de errado, então é errado economizar, errado acabar com privilégios, errado dar oportunidade para todos. Se isso é errado, então, sinceramente, estou em um lugar onde não posso estar”, diz o prefeito, acrescentando que “deveria era receber o apoio da maioria dos políticos na Câmara Municipal”.

Aprovada em plenário por 21 dos 29 parlamentares, o relatório final da Processante pedia a cassação do mandato de Bernal. A votação do documento que poderia cassar o mandato do prefeito foi interrompida pela Justiça durante o recesso parlamentar, mas deve ser retomada com a volta dos trabalhos da Casa. 

“Eu quero que uma parte dessa classe política me deixe trabalhar, o resto é conseqüência. Eles estão lá para representar o interesse do povo. Campo Grande já tem um prefeito que trabalha e, por isso, não vai parar”, finaliza, além de rebater as críticas de que o crescimento da Capital estaria estagnado devido à omissão do Executivo municipal.

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