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Política

Candidatos ao legislativo fazem as contas para começar as contratações

Alguns reconhecem que vão contratar o máximo permitido ao cargo, que é de 300 cabos eleitorais

Leonardo Rocha | 21/08/2018 13:00
Deputados Eduardo Rocha (MDB) e Lídio Lopes (Patriotas) durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Eduardo Rocha (MDB) e Lídio Lopes (Patriotas) durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados que vão tentar a reeleição na Assembleia já começaram a fazer as contas de quantos cabos eleitorais vão contratar para esta eleição. Alguns admitiram que vão chegar ao limite permitido pela justiça eleitoral, que é de 300 (funcionários) para disputa ao legislativo estadual.

“Vou precisar chegar a cota máxima, até porque tenho uma base eleitoral em 35 municípios e preciso formar meus grupos de trabalho. Estou me organizando para fazer estas contratações”, disse o deputado Renato Câmara (MDB), que tem sua base principal na região de Dourados.

Lídio Lopes (Patriotas) admitiu que vai contratar ao menos metade do limite, ou seja, 150 cabos eleitorais para campanha. “A maioria deve ser (contratações) para cidade de Campo Grande, que é a minha principal base, no entanto ampliei para outros municípios, durante o mandato”, descreveu o parlamentar.

José Carlos Barbosa (DEM) disse que está avaliando com sua equipe quantas contratações vai precisar para campanha. “Vai depender da estrutura que teremos disponíveis, mas vamos ter um pessoal de trabalho em várias cidades”.

Eduardo Rocha (MDB) também chegará ao limite (contratações). “Terei o máximo (cabos eleitorais) que a justiça eleitoral autorizar, tendo um pouco em cada município que temos atuação forte. Na minha avaliação em 30 municípios do Estado”. Alguns parlamentares disseram que vão contratar pouco, apostando mais nos voluntários.

“Já temos um time forte montado, não vai precisar contratar tanto”, disse Márcio Fernandes (MDB). Felipe Orro (PSDB) disse que a campanha se modificou. “Reduziu muito (contratações), não vou ter nem a metade do permitido, agora o foco é o contato do candidato direto com o eleitor, fazendo uma campanha diferente”.

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