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Política

Definida comissão para julgar a cassação de vereador em Ponta Porã

Wendell Reis | 26/04/2012 18:55

Comissão vai pegar todos os dados, escutar os participantes e estudar o caso

Joanir cumpre pena por tráfico e voltou a Câmara após ser transferido para o semiaberto (Foto: Mercosul News)
Joanir cumpre pena por tráfico e voltou a Câmara após ser transferido para o semiaberto (Foto: Mercosul News)

A Câmara Municipal de Ponta Porã realizou uma sessão nesta quinta-feira (26) para dar posse ao vereador Joanir Subtil Viana (PMDB), que depois de cumprir prisão por dois anos, por tráfico de drogas, foi para o regime semiaberto e retornou a função automaticamente, por meio judicial, nesta quinta-feira (26).

A sessão foi aberta e os vereadores votaram um requerimento de autoria do presidente municipal do PMDB, Bruno Alberto Reichardt, que solicitou a cassação do mandato de Joanir, por seis votos favoráveis e três ausências. Joanir não pôde votar.

Após aceitar a votação, foram sorteados três vereadores para compor a comissão processante, sendo indicados a vereadora Professora Lene (PSDB), presidente, vereador Marcos Belo (PSDB) e o vereador Adãozinho Dauzacker (PT).

A partir de agora, a comissão vai pegar todos os dados, escutar os participantes e estudar o caso, para passar a situação para o plenário, que decidirá se ele é inocente ou não. A comissão tem 90 dias para apresentar um relatório. Neste processo, o vereador terá duas horas para se pronunciar na Câmara. O processo vai a votação independente do parecer da comissão.

O vereador Juanir participou da sessão, mas não teve direito de voto. O presidente da Câmara ainda não sabe como será o processo, mas acredita que testemunhas podem ser arroladas. Ele faz questão de dizer que quando assumiu disse que tinha que ser transparente e que deixou clara a transparência hoje. “Deixei claro que estamos demonstrando transparência. A classe é muito desgastada e Ponta Porã mostra que tem que “fazer o que deve ser feito e prevalecer a lei”.

Joanir foi condenado pela Justiça de Caarapó a 14 anos e seis meses de prisão, por tráfico de droga. Entretanto, teve a pena reduzida para oito anos e cumpriu dois. Antes de ser preso, o vereador chegou a ficar dois meses na Câmara, beneficiado por habeas corpus, mas foi preso por intervenção do Ministério Público Estadual, em março de 2010.

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