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Política

Em Campo Grande, ministro diz que não falta recurso para universidades públicas

Paulo Nonato de Souza e Mayara Bueno | 21/08/2017 10:24
O ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, durante entrevista nesta segunda-feira na Assembléia Legislativa, em Campo Grande (Foto: Leonardo Rocha)
O ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, durante entrevista nesta segunda-feira na Assembléia Legislativa, em Campo Grande (Foto: Leonardo Rocha)

A tese sobre inviabilização de recursos para as universidades públicas no Brasil não tem fundamento na realidade, disse o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, nesta segunda-feira, 21, em Campo Grande, ao chegar para a posse da primeira diretoria do Crie-MS (Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul), na Assembléia Legislativa.

“Não falta recurso, muito pelo contrário. Temos um orçamento para 2017 e acabamos de autorizar a liberação de mais 5% do ponto de vista da nossa previsão orçamentária para as universidades federais. Qualquer gestor precisa saber lidar com escassez de verbas. Por isso o foco tem que ser no essencial, elencar prioridades, e seguindo esse princípio não faltarão recursos”, declarou o ministro.

Ainda sobre a questão dos investimentos nas universidades públicas, o ministro lembrou que a liberação de recursos e autorização da obra da maternidade da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) é um dos seus compromissos nesta segunda-feira em Campo Grande.

“Estamos autorizando uma nova obra de mais de R$ 50 milhões. Com certeza isso contradiz boa parte dessa tese da falta de recursos para as universidades”, comentou ele. Desses R$ 50 milhões anunciados pelo ministro, R$ 33 milhões estão sendo liberados para a UFGD com o convênio assinado nesta segunda-feira.

De acordo com o ministro, o presidente Michel Temer assumiu o poder em 31 de agosto de 2016 com 700 obras paralisadas na área da educação e desde então quase todas já foram finalizadas. “Isso se faz na medida em que se divide as prioridades e elege as principais”, ressaltou.

Sobre o Crie-MS, que terá o reitor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Fábio Edir, como primeiro presidente, com o reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), o padre Ricardo Carlos, na vice-presidência, o ministro da Educação disse que este é um fato positivo e um momento para celebrar.

“Esta integração de universidades públicas com universidades particulares é muito importante na medida em que elas se juntam para criar ações para melhorar a educação superior. Com certeza, essa união tem toda a simpatia do Ministério da Educação”, frisou Mendonça Filho.

O Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul é formado por representantes da UEMS (Univerisdade Estadual de Mato Grosso do Sul), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e Uniderp.

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