ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
OUTUBRO, SÁBADO  05    CAMPO GRANDE 25º

Política

Lula se encontra com indígenas e promete acelerar demarcações

Presidente cobrou agilidade na lista de terras indígenas em condições de serem demarcadas

Maristela Brunetto | 13/03/2023 16:40
Lula falou sobre aceleração de demarcação após se reunir com indígenas em Rondônia. (Foto: Agência Brasil)
Lula falou sobre aceleração de demarcação após se reunir com indígenas em Rondônia. (Foto: Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou hoje da 52ª Assembleia Geral do Povos Indígenas, na Terra Raposa do Sol, em Rondônia, e prometeu acelerar a demarcação de terras. Segundo ele, já cobrou da Funai e do Ministério dos Povos Indígenas agilidade para a apresentação da lista de áreas que já estão prontas para demarcação. No estudo mais recente, divulgado em fevereiro, estavam 14 áreas com a tramitação mais acelerada, nenhuma delas em Mato Grosso do Sul.

Lula chegou a dizer hoje que é preciso reconhecer logo áreas antes que postulantes apresentem documentos falsos para se apoderar delas. Ele destacou a importância dos indígenas para a preservação dos recursos naturais e disse que o governo federal vai ajudá-los no cultivo de alimentos.

No Estado, a situação mais recente envolvendo conflito entre indígenas e produtores ocorre em Rio Brilhante, onde um grupo há mais de dez dias ingressou em fazenda reivindicando o reconhecimento do território Laranjeira-Ñanderu. No fim de semana, as famílias fizeram um acordo com o proprietário para ele concluir a colheita de soja na fazenda e depois será esperado o desfecho que a Justiça dará ao conflito.

Outra região conflituosa fica em Amambai, onde houve confronto em junho do ano passado com a morte de um indígena e ferimentos provocados em outros durante confronto com seguranças de fazenda. Também área reivindicada e que igualmente foi palco de confrontos é a região da Aldeia Buriti, em Sidrolândia.

Além da demarcação de áreas, o governo tem considerado a hipótese de desapropriar e indenizar produtores, como seriam os casos das três áreas de MS, e tentar reduzir o clima de conflito no campo.

Nos siga no Google Notícias