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Política

Prefeitura quer parceria para arrumar canteiro que vai receber 'Manoel'

Depois de impasse, acordo estabeleceu novo local; prefeito quer, antes de instalar monumento, se certificar se o lugar está certo

Mayara Bueno | 04/10/2017 18:31
Estátua do poeta Manoel de Barros. (Foto: Arquivo).
Estátua do poeta Manoel de Barros. (Foto: Arquivo).

A prefeitura de Campo Grande vai procurar parceiros privados para arrumar o canteiro da avenida Afonso Pena, entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino, onde será colocada a estátua do poeta Manoel de Barros.

Antes disto, segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a intenção é se certificar de que o monumento poderá mesmo ser colocado onde ficou estabelecido. Isto porque, a Justiça barrou a colocação da estátua no canteiro da Afonso Pena, entre as ruas 13 de maio e Rui Barbosa, pois, aquela área e tombada e também trata-se de sítio militar.

"Vamos ver se é certo mesmo antes de fazer. Depois vamos atrás de parceiros privados para arrumar o canteiro". Ainda conforme o prefeito, o projeto será submetido à Sectur (Secretaria Municipal de Turismo e Cultura).

Impasse – O impasse do destino da estátua teve início quando o local inicialmente escolhido era na verdade uma área tombada pelo patrimônio histórico e cultural da cidade. Enquanto isso, o monumento está em exposição no Museu de Arte Contemporânea (Marco), em Campo Grande. Desde as 7h desta terça-feira (19), a visitação ao local está aberta.

Obra - Em 2016, o governo de Mato Grosso do Sul encomendou ao cartunista e escultor campo-grandense Victor Henrique Woitschach, uma estátua de bronze para homenagear o centenário de nascimento do poeta. A escultura, que demandou um investimento de R$ 232 mil, foi apresentada em abril deste ano.

O projeto faz parte das comemorações do centenário do poeta, festejado em 2016. O trabalho levou quase 4 meses para ficar pronto e foram necessários 400 quilos de bronze para produzir até uma réplica do sofá da casa de Manoel.

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