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Política

Tendência é que PMDB fique com a presidência da Assembleia, diz André

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 23/10/2014 11:59
Segundo Puccinelli, praxe é que a maior bancada, portanto o PMDB, comande a Assembleia. (Foto: Marcos Ermínio)
Segundo Puccinelli, praxe é que a maior bancada, portanto o PMDB, comande a Assembleia. (Foto: Marcos Ermínio)

A poucos dias do fim do processo eleitoral para governador, uma nova eleição movimenta o cenário político: a da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Dono da maior bancada, o PMDB acredita que vai continuar indicando o presidente. Atualmente, o cargo é do deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), que não disputou a reeleição e deve ser nomeado para o TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado).

“A tendência é que a maior bancada da Assembleia, que é do PMDB, faça o presidente da casa, isso é de praxe. Faz parte da história do legislativo. A segunda bancada elege o primeiro secretário e a terceira bancada elege o segundo secretário. Quando for feita a eleição, já haverá outro governador em exercício. Mas acredito que deve seguir esse caminho, feito vários vezes, tanto a nível federal quanto estadual”, afirma o governador André Puccinelli (PMDB).

No entanto, ele lembra que não é uma regra prevista em regimento. “É o habitual, mas não podemos esquecer que essa escolha de praxe em algumas ocasiões não foi seguida”, diz.

Deputado estadual reeleito, Júnior Mochi (PMDB) avalia que o momento é de prudência. “Nós precisamos esperar a definição do novo governador, que será eleito no domingo. Sabemos que tem influência nessa eleição, pois é fator determinante para escolha do presidente”, salienta Mochi.

O parlamentar não arrisca os nomes de quem deve se candidatar ao posto de presidente da Assembleia Legislativa. "O deputado que der o nome nesse momento, certamente, será 'queimado'. Esta é uma eleição muito delicada e se resolverá nos últimos dias. Quem der o nome antes não leva", afirma o deputado.

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