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Diversão

Comerciantes entendem adiamento de desfile: não dá pra lutar contra a natureza

Vendedores de espetinho, coxinha, churros e pipoca ainda não contabilizaram os prejuízos

Danielle Valentim | 13/02/2018 22:31
Espetinho que sobrou será descartado, mas vendedor já se prepara para voltar à Praça, no próximo sábado. (Foto: Saul Schramm)
Espetinho que sobrou será descartado, mas vendedor já se prepara para voltar à Praça, no próximo sábado. (Foto: Saul Schramm)

O segundo e principal dia de desfiles do Carnaval de Campo Grande foi adiado para o próximo sábado (17). Mesmo diante de prejuízo, a maior parte dos comerciantes entenderam que não dá para lutar contra a força da natureza e apoiaram a decisão.

A vendedora de coxinhas Maria Antonia, de 50 anos, se entristeceu com o cancelamento, mas apoiou a decisão. "As escolas também ficaram desfalcadas, o público está baixo, então foi o melhor", disse.

Já o vendedor de espetinhos Ronaldo Terra, de 54 anos, ressaltou que não dá para lutar contra a natureza. "Deus vai abençoar de novo, não dá para lutar contra os fenomenos naturais. Sábado nós voltamos para vender de novo", disse.

Indignado com a situação, o pipoqueiro José Eduardo da Silva, de 40 anos, ficou dividido com a situação. "Vim do Guanandi, gastei gasolina, vou jogar a pipoca fora, e agora a chuva já acabou. Não devia ter adiado", disse.

Adiamento - Reunião entre as escolas do Grupo Especial Igrejinha, Unidos Da Vila Carvalho, Deixa Falar, Os Catedráticos do Samba e a Lienca (Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande) decidiu o adiamento do evento e mudança de data para o próximo sábado.

Conforme o presidente da Lienca, Eduardo de Souza Neto, o tempo não foi o grande imprevisto. O problema maior, segundo ele, foram os estragos das fantasias, carros danificados e desfalque de participantes em varias alas.

"Gastei para estar aqui", reclamou o pipoqueiro José Eduardo.  (Foto: Saul Schramm)
"Gastei para estar aqui", reclamou o pipoqueiro José Eduardo. (Foto: Saul Schramm)

"Não é uma decisão da Liga. As escolas são quem decidem. Além disso, há riscos que envolvem energia elétrica, fiação de geradores. Muitas fantasias não puderam ser recuperadas e muitos participantes não vieram", disse.

Primeiro dia - A chuva que atingiu Campo Grande durante a tarde de ontem (12) e permaneceu como garoa até o início da noite não impediu que as arquibancadas montadas na região da Praça do Papa ficassem lotadas no primeiro dia de desfile do Grupo de Acesso.

A Passarela do Samba recebeu três agremiações e uma escola mirim, com enredos baseados no "Carnaval Capital 40 Anos". Muitas famílias deixaram suas casas na primeira noite do evento e segundo a Lienca, a quantidade ultrapassou 2 mil pessoas.

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