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Capital

Obra de UPA da Moreninha para e usuários sofrem em centro velho

Aliny Mary Dias | 24/07/2013 10:09
Obras da UPA começaram em agosto de 2011 (Foto: Cleber Gellio)
Obras da UPA começaram em agosto de 2011 (Foto: Cleber Gellio)

Paralisada há sete meses, a obra de construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Moreninhas 3 ainda precisa de R$ 1,4 milhão para ser finalizada e não há previsão de inauguração. Enquanto aguardam a conclusão dos trabalhos, moradores sofrem com a falta de estrutura e médicos no posto de saúde que fica ao lado do canteiro de obras.

As obras da UPA começaram em agosto de 2011 e tinham prazo de um ano para serem concluídas. Na época, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) afirmou que a obra estava orçada em aproximadamente R$ 3,6 milhões.

O titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, explica que as obras estão paralisadas desde dezembro porque a administração busca empenho orçamentário.

Segundo ele, a estrutura do local está pronta, mas não estava prevista na planilha anterior a instalação de vidros e gás. O acabamento também está pendente e, para ser inaugurada, uma integração com a unidade atual e o hospital da mulher precisa ser feita.

“Nós estamos buscando esses empenhos e ainda faltam R$ 1,4 milhão para concluímos essa obra”, afirma o secretário que diz não existir prazo para a inauguração do prédio.

Usuários esperam atendimento em local aberto (Foto: Cleber Gellio)
Usuários esperam atendimento em local aberto (Foto: Cleber Gellio)

Enquanto esperam a obra ficar pronta, moradores precisam recorrer ao CRS (Centro Regional de Saúde) para conseguir atendimento. A estrutura do posto não atende às necessidades da população que precisa aguardar as consultas em um espaço aberto e exposto ao frio e chuvas.

“A gente fica horas esperando ser atendimento nesse lugar aberto, é um absurdo isso”, conta a aposentada Rosa Pereira, de 75 anos.

Para os vizinhos da futura UPA do bairro, a demora nas obras traz preocupação e indignação. “Essa UPA seria nossa salvação porque a situação não é nada fácil aqui. É sempre muito complicado conseguir consultas”, conta a comerciante Maria de Fátima, de 48 anos.

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