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Cidades

Brasil poderá recuperar status de área livre do sarampo em novembro

Certificação foi perdida em 2018, quando houve surto da doença; MS teve casos em 2021

Por Cassia Modena | 22/09/2024 09:26


Criança é vacinada contra sarampo e outras doenças, na Capital (Foto: Tainá Jara/Arquivo)
Criança é vacinada contra sarampo e outras doenças, na Capital (Foto: Tainá Jara/Arquivo)

Ainda em 2024, o Brasil poderá recuperar o status que tinha há oito anos de livre do sarampo. O país o perdeu em 2018, quando o Ministério da Saúde apontou que havia novos registros do vírus que causa a doença.

Está marcada para novembro a visita de membros da Comissão Regional de Monitoramento e Verificação da Eliminação do Sarampo, da Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas estarão, em Brasília (DF). O grupo é parte da OMS (Organização Mundial de Saúde) e poderá certificar o país novamente como área livre da doença viral, que pode ser fatal.

Diretor do PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, Eder Gatti disse à Agência Brasil estar otimista.

“Conseguir a recertificação é algo muito possível”, avaliou, ao citar que o país “avançou” de categoria em 2023, passando de endêmico para pendente de reverificação.

A previsão, de acordo com o Ministério da Saúde, é que a comissão permaneça no país até 6 de novembro.

2018 - O surto da doença naquele ano é associado a baixas coberturas vacinais. Desde então, o Brasil tenta fortalecer os programas de imunização em parceria com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Dados da pasta federal mostram que, em 2018, o país teve 9.329 casos de sarampo em 11 estados. No ano seguinte, o cenário se agravou, totalizando 21.704 casos em 23 estados e levando à perda do certificado.

Em 2020, 8.035 casos foram registrados em 21 estados. No ano seguinte, foram 670 casos em seis estados, sendo Mato Grosso do Sul do Sul um deles. Em 2022, o Brasil registrou 41 casos em quatro estados, sendo o último no dia 5 de junho, no Amapá.

De lá para cá, nenhum caso proveniente de transmissão local foi identificado no país.

Ainda segundo o Ministério, dois casos importados da doença foram identificados este ano: um no Rio Grande do Sul e um em Minas Gerais. Como a confirmação de casos endêmicos não ocorre há dois anos, com a circulação do vírus, a recertificação pode ser possível.

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