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Cidades

Com quase 340 mil doses distribuídas, secretário quer ampliar reforço em MS

Tais doses já têm sido aplicadas pelos municípios sul-mato-grossenses para vacinar população

Guilherme Correia | 10/11/2021 11:56
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em live nesta manhã. (Foto: Reprodução)
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em live nesta manhã. (Foto: Reprodução)

Na manhã desta quarta-feira (10), o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, ressaltou a preocupação que tem em utilizar todo o quantitativo disponível de vacinas na população de Mato Grosso do Sul. Com "estoque" de 340 mil doses, o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) quer a permissão para ampliar a campanha a alguns públicos.

Tais imunizantes têm sido aplicados pelos municípios sul-mato-grossenses nas últimas semanas e vêm de repasses do Ministério da Saúde, adquiridos pela União.

Resende almeja a dose adicional para pessoas acima dos 50 anos e indígenas adultos. Anteriormente, ele já falou em reduzir o tempo de segunda dose para 21 dias, também para adolescentes indígenas - esses que seguem diretrizes do governo federal, que preconiza intervalo de oito meses.

Temos vacinas em quantidade muito grande nos municípios. Estava verificando, uma conta muito rápida, nós temos quase 340 mil doses de vacinas distribuídas nos municípios. Estão em estoque nos municípios. Temos uma rede de frios na SES, com outro estoque bastante expressivo”, explicou.

O titular da pasta reforçou o que já havia dito ao Campo Grande News ontem, a respeito do prazo de validade. Segundo ele, ainda que haja redução expressiva na vacinação, as equipes estão “cuidando o prazo de validade”.

“Estagnamos. Está difícil avançar a imunização no Mato Grosso do Sul. Precisamos de campanhas para esclarecer a população para enfrentar fake news, para enfrentar todas essas notícias falsas que, ao invés de contribuir com o avanço da imunização, tem refluído."

Ampliação - Segundo Resende, o Estado aguarda manifestação do Ministério da Saúde sobre aumentar a permissão de terceira dose a indígenas adultos. “Verificar a possibilidade urgente que temos de vacina para fazer a dose de reforço para toda a população indígena acima dos 18 anos [...] já manifestamos isso, já encaminhamos ofício e já cobramos definição do Ministério da Saúde”.

Em relação à população adulta, ele também sugere uma redução do limite mínimo etário. No entanto, vale lembrar que o reforço vacinal é recomendado a quem já recebeu o último imunizante há, pelo menos, seis meses. “Também avançar [a dose adicional] naqueles que já tomaram duas doses e que não pertencem ao grupo etário acima dos 60 anos. Eu tendo que precisa avançar nos adultos acima de 50 anos, no mínimo, já que temos essa doses”.

Ele também destacou a importância na imunização de crianças e adolescentes acima dos cinco anos. Atualmente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) avaliza doses de Pfizer a quem tenha 12 a 17 anos. Outros países, como Estados Unidos ou Chile, já aplicam em crianças menores.

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