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Cidades

Com transição energética avançada, MS discute tecnologias para ampliar produção

Fórum de Bioenergia reúne especialistas e multinacionais na Casa da Indústria nesta sexta-feira (29)

Por Caroline Maldonado e Fernanda Palheta | 29/11/2024 11:21
Auditório da Casa da Indústria, na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). (Foto: Paulo Francis)
Auditório da Casa da Indústria, na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). (Foto: Paulo Francis)

Referência em energia renovável, Mato Grosso do Sul reúne representantes de empresas multinacionais, lideranças setoriais e representantes do Governo do Estado, nesta sexta-feira (29), para discussões globais relacionadas as energias renováveis. Como o Estado está à frente da transição energética, com legislação e políticas públicas específicas, o foco é pensar em ciência e tecnologia para ampliar a produção.

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Mato Grosso do Sul sediou um fórum de bioenergia reunindo empresas multinacionais, entidades setoriais e o governo estadual para discutir a expansão da produção de energias renováveis. Com 95% de sua energia proveniente de bioenergia (etanol de milho, biogás e biometano), o estado busca liderar a transição energética, investindo em ciência e tecnologia para alcançar a emissão zero de carbono até 2030 e ampliar a exportação de energia para o restante do país, explorando áreas como SAF, hidrogênio verde e novas tecnologias de descarbonização.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jayme Verruck, 95% da energia produzida em MS é bioenergia. O Estado produz etanol de milho, biogás e biometano, além de estudar iniciativas para SAF (Combustível Sustentável de Aviação), hidrogênio verde e outros.

O Fórum de Bioenergia acontece na Casa da Indústria, na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). O evento é uma realização do Lide (Grupo de Líderes Empresariais de Mato Grosso do Sul) e da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), com apoio do Sistema Fiems e da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas).

O secretário explica que as iniciativas estão no sentido da busca por zerar a emissão de carbono em 2030. “Em 2017, quando apresentei isso na COP eu quase fui chacota, o único que me perguntou como fazer isso foi o governador da Califórnia que estava ao meu lado. Eu falei ‘eu não me preocupo porque eu só tenho que provar’”, comentou Verruck, além de falar das perspectivas para o setor.

Secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jayme Verruck (Foto: Paulo Francis)
Secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jayme Verruck (Foto: Paulo Francis)

Doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Daniel Vargas, destaca que MS exporta 52% da energia para rede nacional e a ideia é ampliar isso.

“Temos a rota do biometano, mas temos concorrente. Tem uma série de tecnologias que buscam a descarbonização e não estão aqui. Árvore de capítula, sistema de filtragem de ar quente. Uma discussão que fazer é ciência, tecnologia e inovação. Temos que mostrar que somos competitivos”, diz Daniel.

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