Covid: servidores públicos têm critérios de isolamento mais flexíveis

Desde o dia 19 de janeiro, uma nota técnica publicada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) é seguida por todos os 79 municípios. O documento também norteou as novas regras para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande.

Dentre os pontos que trazem mudanças na questão do isolamento, servidores estaduais e municipais da saúde e da segurança pública devem continuar trabalhando, mesmo se estiverem assintomáticos, após contato com um caso positivo dentro da própria residência.

A regra determina que eles continuem trabalhando, com o monitoramento dos chefes imediatos pelo período de 7 dias. A justificativa para tal medida é evitar a interrupção dos serviços essenciais para a população.

A reportagem procurou a SES e a resposta veio do assessor militar, coronel Marcelo Fraiha. "A recomendação é protocolar, para uma situação hipotética. Em caso de não houver a possibilidade de ser substituído o profissional de um serviço essencial, só para uma situação extrema. O protocolo define que as pessoas mesmo assintomáticas, elas são testadas de qualquer jeito", ponderou.

A testagem dos servidores só é realizada após o aparecimento de sintomas. Já se o profissional da saúde ou da segurança pública estiver convivendo na mesma casa com um contato confirmado e não apresentar sintomas, a testagem ocorre após cinco dias de exposição com o infectado.

Quarentena - O período de isolamento dos pacientes também foi alterado de 10 para 7 dias de quarentena após as primeiras 24h da presença dos primeiros sintomas da doença. A regra atende orientação do Ministério da Saúde, que desde o dia 10 janeiro determinou que caso o paciente não tenha sintomas há pelo menos 24 horas, pode sair do isolamento em apenas uma semana de distanciamento das pessoas.

Neste caso não há necessidade de teste. A medida é reforçada pela Sesau na normativa repassada aos servidores. O município ressalta que não realiza testes para o paciente sair do isolamento.