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Cidades

Em 1° reunião, grupo de trabalho discute missão da Casa de acolhimento LGBTQIA+

Proposta deve ser apresentada até agosto

Por Fernanda Palheta | 19/06/2025 16:06
Em 1° reunião, grupo de trabalho discute missão da Casa de acolhimento LGBTQIA+
Primeira reunião do Grupo de Trabalho que discute a criação da Casa de acolhimento LGBTQIA+ (Foto: Paula Maciulevicius/SEC)

O Governo do Estado deu mais um passo para a criação da casa atendimento e acolhimento às pessoas LGBTQIA+ em Mato Grosso do Sul. Na primeira reunião do Grupo de Trabalho, realizada na última segunda-feira (16), foi discutida o modelo de implantação do espaço, as metodologias de atuação, responsabilidades institucionais, além do levantamento de dados que vão subsidiar as próximas etapas. O Grupo tem até agosto para apresentar o projeto

RESUMO

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul avançou na criação de uma casa de acolhimento para a comunidade LGBTQIA+. Na primeira reunião do Grupo de Trabalho, foram discutidos aspectos como a estrutura do espaço, metodologias de atuação e levantamento de dados. A Casa visa garantir acesso a serviços públicos e oferecer abrigo temporário e apoio psicossocial a pessoas em situação de vulnerabilidade.A proposta, segundo a Superintendente de Planejamento, Luciana Zanela, busca estabelecer uma política pública permanente, promovendo inclusão e pertencimento. O subsecretário de Políticas Públicas LGBTQIA+, Vagner Campos, destacou a importância do espaço para diálogos e mobilizações. A secretária de Cidadania, Viviane Luiza, enfatizou a necessidade de construção coletiva da política, com a participação da sociedade civil. A Superintendência do Patrimônio da União já disponibilizou um imóvel para a instalação da casa em Campo Grande.

O objetivo da Casa é garantir acesso da comunidade aos serviços públicos. A estrutura deve oferecer abrigo temporário e apoio psicossocial a pessoas em situação de vulnerabilidade extrema, como vítimas de expulsão familiar, violência doméstica ou abandono institucional.

A Superintendente de Planejamento e Articulação Institucional da SEC, Luciana Zanela, explica que a proposta é estruturar uma política permanente de acesso equitativo a direitos, e não apenas uma resposta pontual à vulnerabilidade. “A Casa não nasce como resposta assistencial, mas como política pública estruturante, que rompe com a lógica do socorro pontual e passa a garantir pertencimento, inclusão institucional e presença do Estado como direito de todas as pessoas”, destacou.

Já o subsecretário de Políticas Públicas LGBTQIA+, Vagner Campos, apontou que essa é uma demanda antiga. “Agora damos mais um passo com a Casa de Direitos, que será o espaço para as nossas rodas de conversa, nossas escutas, nossos seminários e mobilizações que se traduzirão em retorno concreto de políticas que impactam diretamente a vida da população”, afirmou Vagner.

A secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, ressaltou o protagonismo da população LGBTQIA+. “A proposta da Casa de Direitos nasce justamente para mudar essa lógica, é uma política pública nova no Estado e que precisa ser construída a muitas mãos, com protagonismo da sociedade civil, do conselho, do sistema de justiça e das secretarias. Não é um projeto de cima para baixo. É uma pauta que vem da base, que nasce da escuta e do afeto, para que se transforme em política de Estado”, disse.

A SPU/MS (Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul) já disponibilizou um imóvel para sediar a primeira casa.imóvel localizado na Rua Dr. Temístocles, na Esplanada Ferroviária de Campo Grande.

O Grupo de Trabalho é formado por representantes da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), Subsecretaria LGBTQIA+, SES (Secretaria de Estado de Saúde), SEADH (Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos), SAD (Secretaria de Estado de Administração), SEGOV (Secretaria de Estado de Governo), SEFAZ (Secretaria de Estado de Fazenda), SELOG (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logístico), SAS (Secretaria de Estado de Assistência Social Municipal), MPE (Ministério Público Estadual), Defensorias Pública Estadual e da União, além do Conselho Estadual LGBTQIA+.

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