Em MS, 24 médicos estrangeiros atuam na rede pública de saúde
Estado tem 342 profissionais vinculados aos programas federais Mais Médicos e Médicos pelo Brasil

Mato Grosso do Sul conta com 24 médicos estrangeiros atuando na rede pública, entre eles 12 cubanos, seis paraguaios, três bolivianos, um argentino, um cabo-verdiano e um peruano, segundo dados do Ministério da Saúde consultados pelo Campo Grande News.
RESUMO
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Mato Grosso do Sul conta com 24 médicos estrangeiros na rede pública, incluindo cubanos, paraguaios e bolivianos, segundo o Ministério da Saúde. O estado possui 342 médicos nos programas Mais Médicos e Médicos pelo Brasil, que visam suprir a falta de profissionais em áreas remotas e vulneráveis. A maioria dos médicos é brasileira, com 317 profissionais, predominando mulheres e a faixa etária de 30 a 34 anos. Municípios como Campo Grande, Corumbá e Dourados têm mais médicos, mas 17 cidades ainda não possuem nenhum profissional da rede pública. O programa Mais Médicos foi retomado após interrupção no governo Bolsonaro, agora com maioria de médicos brasileiros.
No total, o Estado tem 342 profissionais vinculados aos programas federais Mais Médicos e Médicos pelo Brasil.
O PMMB (programa Mais Médicos) soma 316 profissionais e foi criado para suprir a carência de médicos em regiões com dificuldades de acesso a serviços de saúde.
Já o PMpB (Médicos pelo Brasil), com 25 profissionais, busca fixar médicos em áreas remotas, oferecendo capacitação e possibilidade de ingresso na carreira pública.
Entre os brasileiros na rede, 169 são intercambistas, 22 são bolsistas e há três profissionais atuando como tutores.
Perfil dos médicos - A maioria dos médicos dos programas no Estado é brasileira, totalizando 317 profissionais. Em termos de gênero, há 132 homens e 209 mulheres. A faixa etária mais comum entre os médicos é de 30 a 34 anos, representando 78 profissionais.
Quanto à distribuição geográfica, 156 médicos atuam em municípios de alta vulnerabilidade. Outros seis trabalham em cidades classificadas como de muito alta vulnerabilidade, enquanto quatro estão em localidades de muito baixa vulnerabilidade. Além disso, 37 profissionais estão alocados no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).
Os municípios de alta vulnerabilidade incluem Caarapó, Coronel Sapucaia, Itaporã, Miranda, Nioaque e Paranhos. Já Japorã e Tacuru são classificados como de muito alta vulnerabilidade, enquanto Chapadão do Sul e São Gabriel do Oeste são considerados de muito baixa vulnerabilidade.
Déficit de médicos - Atualmente, 17 municípios do estado não contam com nenhum médico da rede pública. Em alguns casos, profissionais cadastrados como atuantes no Estado podem estar prestando serviços nessas cidades ou em municípios vizinhos.
Entre as cidades com maior número de médicos, Campo Grande lidera com 69 profissionais, seguida por Corumbá (26), Dourados (17) e Naviraí (10). No total, Mato Grosso do Sul tem 37 médicos registrados para atuação em nível estadual.
Histórico - O programa atingiu marco histórico, superando os 25 mil profissionais ativos em todo o País. Em 2015, o número chegou a 18,2 mil médicos, com forte presença de profissionais cubanos.
Após período de interrupção, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o programa foi retomado e ampliado, agora com maioria de médicos brasileiros formados no país ou no exterior.
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