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Cidades

Ministério envia kits e Lacen passará a fazer teste do coronavírus

Bioquímica de MS passará por treinamento na Fiocruz para realização dos exames

Marta Ferreira | 11/03/2020 16:37
Funcionária manipula material no Lacen, que passará a fazer testes do coronavírus. (Foto: Divulgação)
Funcionária manipula material no Lacen, que passará a fazer testes do coronavírus. (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul está dando passo importante para agilizar os diagnósticos de pacientes com suspeitas da Covid 19, nome técnico do novo coronavírus, que já está em situação de pandemia mundial. Está previsto, “para os próximos dias”, a realização de exames específicos para o vírus no Lacen (Laboratório Central de Mato Groso do Sul (Lacen/MS).

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou que na segunda-feira (09), o Ministério da Saúde enviou 10 kits que possibilitam a realização de 240 testes. Hoje, as mostras precisam ser enviadas a São Paulo, ao Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com a Secretaria, na próxima semana a bioquímica do Lacen Gislene Lichs, irá para a Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), no Rio de Janeiro (RJ), para treinamento de dois dias sobre os procedimentos técnicos utilizados nos testes do novo coronavírus.
Até o momento, o Laboratório Central de MS realiza exames para oito tipos de vírus respiratórios, entre eles o influenza.

Material genético
A explicação da Secretaria é de que o exame para o novo coronavírus é um teste de biologia molecular que identifica o material genético do vírus. A cada rodada, com cerca de 30 testes ao mesmo tempo, são utilizados um exemplar positivo e o outro negativo para controle.

Na análise, prossegue a explicação, o laboratório utiliza amostras de secreções das vias respiratórias (do nariz e garganta). Esses materiais são coletados das pessoas com a suspeita da doença com o uso de swabs, um tipo hastes longas de plástico com algodões em suas pontas, ou aspirados por sonda.

O boletim mais atualizado sobre a doença em Mato Grosso do Sul mostra que são sete casos em investigação. Outros 15 foram descartados, porque houve identificação de que a pessoa tinha outro vírus respiratório, e outros 8 excluídos do levantamento, ou seja, não preencheram as características nem para a investigação mais detalhada.

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