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Cidades

MS e outros 7 estados têm aumento nas internações por SRAG

Maior parte dos casos, conforme publicação feita pela Fiocruz, são decorrentes da covid-19

Guilherme Correia | 21/05/2021 12:07
Paciente respira com auxílio de aparelhos em UTI no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)
Paciente respira com auxílio de aparelhos em UTI no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)

Mato Grosso do Sul e outros sete estados brasileiros apresentam aumento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em boa parte associados à casos de covid-19.

É o que diz boletim do InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que monitora situação no País de casos desse síndrome. Com base em dados levantados entre 9 e 15 de maio, constatou-se que Amazonas, Maranhão, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro tiveram o mesmo crescimento.

Conforme a publicação, a incidência de doenças respiratórias, que em casos graves demandam hospitalização ou até mesmo óbitos, são atualmente em grande parte devido a infecções por covid-19.

Entre as demais unidades federativas, observa-se indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, e São Paulo.

Também verificada tendência de estabilização em Minas Gerais, e Piauí, embora nesses dois estados os indícios não sejam tão claros quanto nos anteriores.

Síndrome - A SRAG é um conjunto de sintomas e sinais que pode ser causado por diversos tipos de vírus, bactérias, dentre outros. Alguns dos sinais são febre, tosse seca, dor de cabeça, dores musculares e a dificuldade para respirar, que é o mais grave.

A covid-19, doença causada pelo coronavírus, é um dos principais fatores que podem levar o paciente a apresentar essa condição clínica. Além dela, o vírus influenza, causador da gripe homônima, também pode entrar no organismo do indivíduo, que, caso tenha complicações, pode vir a apresentar esse quadro clínico.

Em fevereiro, o Estado já apresentou alto índice de SRAG - ficando atrás apenas do Amazonas na quantidade de casos registrados.

Na ocasião, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) justificou que o número elevado de notificações de SRAG se dava pela eficácia na notificação desses registros, feita diariamente pelas equipes, de forma a melhor os diagnósticos.

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