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Cidades

MS volta a registrar morte por Chikungunya após 1 ano

Em 2025, já foram confirmados 309 casos da doença, enquanto outros 2.448 seguem em investigação

Por Geniffer Valeriano | 07/03/2025 15:48
MS volta a registrar morte por Chikungunya após 1 ano
Vista aérea da cidade de Dois Irmãos do Buriti (Foto: Divulgação/Governo do Estado)

Após um hiato de um ano, Mato Grosso do Sul voltou a registrar uma morte por Chikungunya, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (7). Durante todo o ano de 2024, foram confirmados 919 casos da doença, incluindo 10 gestantes, mas nenhum óbito.

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Mato Grosso do Sul registrou uma morte por Chikungunya após um ano sem óbitos, segundo boletim epidemiológico. A vítima, uma mulher de 84 anos de Dois Irmãos do Buriti, apresentou sintomas em 1º de fevereiro e faleceu em 4 de fevereiro, com a causa confirmada apenas em 6 de abril. Em 2024, o estado teve 919 casos sem mortes, mas em 2025 já são 309 casos confirmados e 2.448 em investigação. O histórico de óbitos inclui três mortes em 2023 e 2018, e uma em 2015.

De acordo com o boletim, a vítima é uma mulher de 84 anos, moradora de Dois Irmãos do Buriti, cidade localizada a 116 km de Campo Grande. O documento informa que os primeiros sintomas surgiram no dia 1º de fevereiro. Embora o falecimento tenha ocorrido em 4 de fevereiro, a confirmação da causa da morte só foi divulgada nesta quinta-feira (6).

Conforme o painel de arboviroses do Ministério da Saúde, uma segunda morte pela doença é investigada em Mundo Novo, município que fica a 463 km de Campo Grande.

Histórico - Os óbitos por Chikungunya no Estado apresentam intervalos irregulares. Em 2023 e 2018, foram registradas três mortes em cada ano, enquanto em 2015 houve apenas um caso fatal.

Em 2025, já foram confirmados 309 casos da doença, enquanto outros 2.448 seguem em investigação. Até o momento, não há registros de infecção em gestantes.

Sintomas parecidos - Transmitidos pelo mosquito aedes aegypti, a dengue e a chikungunya têm sintomas semelhantes, porém, um deles pode ajudar a diferenciar uma doença da outra.

A presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia em Mato Grosso do Sul, Andyane Tetila, explica que são as dores articulares. "Na chikungunya, há uma maior intensidade da dor nas articulações e mais debilidade para realizar movimentos, inclusive para caminhar", diz.

No mais, os sinais e sintomas são muitos parecidos. "Febre, cefaleia, dor no corpo e nas articulações, manchas na pele (que nem sempre podem aparecer nas duas doenças). E ambas podem evoluir com gravidade", finaliza a infectologista.

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