Policiais ameaçam cruzar os braços para pedir aumento salarial
O movimento vai deixar parte do efetivo nos quarteis por 24 horas anuncia entidades ligadas aos policiais
No dia 31 de maio, parte do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros ameaça cruzar os braços e ficar, 24 horas, dentro dos quartéis, como protesto por reajuste e incorporação de abono de R$ 200 ao salário. O anúncio foi feito, após assembleia geral, que aconteceu neste sábado (25) em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.
Segundo nota da União dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul, na assembleia os militares decidiram que no dia 31 de maio irão realizar por 24 horas a chamada, por eles, "operação padrão", quando apenas parte do efetivo de plantão atende as ocorrências na rua.
No mesmo dia, policiais militares e bombeiros "inativos e de folga", ainda segundo a entidade, farão caminhada da sede do Comando-Geral da Polícia Militar até a Governadoria, no Parque dos Poderes em Campo Grande. Familiares dos militares também participarão da manifestação.
Ainda conforme a União dos Militares, a paralisação é pela "valorização aos policiais militares e bombeiros de todo o Estado". Na nota, no entanto, a entidade se restringue a questão salarial. "Lutamos pela incorporação do abono de R$ 200, promessa já feita em anos anteriores, pela imediata reposição inflacionária constitucional dos últimos 12 meses, além da discussão das perdas acumuladas desde que a atual gestão assumiu o Executivo”, diz.
Assinam a nota a ACSPMBM (Associação E Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), AME-MS (Associação dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul), AOFMS (Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso do Sul) ASPRA-MS, (Associação de Praças de Mato Grosso Do Sul), ABM-MS (Associação dos Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), APBM-MS (Associação dos Praças Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), ABOI-MS (Associação dos Bombeiros Oficiais Inativos de Mato Grosso do Sul).