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Ponte Bioceânica vira página do contrabando e tem importações normalizadas

Quase dois anos após operação da Receita Federal, consórcio Pybra agora registra todas as suas importações

Por Lucia Morel | 18/09/2025 17:35
Ponte Bioceânica vira página do contrabando e tem importações normalizadas
Obra da ponte da Rota Bioceânica entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta. (Foto: Toninho Ruiz)

Todas as compras do consórcio Pybra, responsável pela construção da ponte da Rota Bioceânica entre Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, no Paraguai, já foram regularizadas. Quase dois anos após a Operação Ponte Segura, da Receita Federal, que investigou se produtos usados na obra eram fruto de contrabando, a situação foi normalizada.

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A Receita Federal confirmou a regularização das compras do consórcio Pybra, responsável pela construção da ponte da Rota Bioceânica entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai. A normalização ocorre após quase dois anos da Operação Ponte Segura, que investigou possível contrabando de materiais. Segundo o superintendente-adjunto da Receita Federal, Erivelto Moysés Alencar, o consórcio formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade agora realiza corretamente todos os registros de importações e equipamentos. Uma tentativa judicial de isenção integral de tributos foi negada ao consórcio.

“Essa foi uma operação em que a Receita identificou algumas mercadorias que estavam entrando no país sem o procedimento regular de importação. O procedimento ainda não foi finalizado, mas posso assegurar que esse fato já está superado pela instituição”, afirmou o superintendente adjunto da Receita Federal da 1ª Região Fiscal, Erivelto Moysés Alencar.

Em entrevista ao Campo Grande News, ele explicou que, por meio de várias reuniões, foi possível adequar o consórcio às exigências legais. “Hoje eu posso falar com bastante tranquilidade que aquela dificuldade que nós tínhamos, não temos mais”, reforçou.

Segundo Alencar, o consórcio Pybra — formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade — agora “faz todos os registros das importações e também dos equipamentos que entram no país”. Ele acrescentou que a expectativa é de que a ponte seja concluída o quanto antes, “porque vai ajudar tanto no desenvolvimento regional quanto no nacional”.

O consórcio chegou a pedir à Justiça a isenção integral de tributos referentes às compras feitas no Paraguai e utilizadas no lado brasileiro da obra, sem o devido desembaraço aduaneiro. O pedido foi negado.

Operação Ponte Segura – Em dezembro de 2023, a Receita Federal deflagrou a operação para apurar o uso de materiais contrabandeados na construção da ponte. Na época, o órgão informou que a ação ocorreu após investigação preliminar apontar “possível estocagem e utilização de insumos sem comprovação da aquisição no mercado interno ou sua regular importação”.

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