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Cidades

Após ocupação de reitoria, UFMS instala cerca em volta de prédio

Aliny Mary Dias | 15/10/2013 09:50
Cercas começaram a ser instaladas essa semana e campus deve ganhar sistema de videomonitoramento (Foto: Marcos Ermínio)
Cercas começaram a ser instaladas essa semana e campus deve ganhar sistema de videomonitoramento (Foto: Marcos Ermínio)

Com o objetivo de reforçar a segurança no campus, a administração da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) começou esta semana os trabalhos para cercar os prédios da reitoria e pró-reitorias.

Segundo divulgou a universidade, as cercas de proteção seguem medidas já adotadas em outras instituições públicas. Além da reitoria, outros pontos do campus também serão cercados.

Um sistema de videomonitoramento também será implantado na área da universidade, conforme divulgou a UFMS.

Apesar de afirmar que o cercamento segue as ações feitas em outros órgãos federais, as grades começaram a ser colocadas pouco mais de um mês após a ocupação da reitoria por parte de acadêmicos que pediam a saída da reitora Célia Maria Corrêa.

Postagem gerou indignação entre acadêmicos (Foto: Reprodução/Facebook)
Postagem gerou indignação entre acadêmicos (Foto: Reprodução/Facebook)

Justificando a ação, a universidade divulgou em nota que a “administração superior respeita a livre manifestação, porém entende que as atividades não podem ser prejudicadas e o direito de ir e vir dos servidores precisa ser preservado em quaisquer circunstâncias”.

Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Um dos grupos que coordenou a última ocupação, denominado Ocupa UFMS, divulgou a foto das cercas e gerou indignação entre os acadêmicos. Um dos usuários afirmou que “é mais fácil colocar grades do que abrir o armário das contas”.

Outros levaram a ação na brincadeira e afirmaram que essa foi a primeira “obra” que a UFMS entregou no prazo. Além dos comentários, alguns acadêmicos compartilharam a imagem com a legenda “Até o muro de Berlim caiu, mas a UFMS insite em ser retrógrada”.

Ocupação - Os alunos ocuparam o prédio no dia 30 de agosto e o grupo que chegou a ter mais de 100 estudantes dormiram na reitoria e manifestavam pela saída da reitora. A saída dos cerca de 30 acadêmicos que ainda resistiam no espaço ocorreu no dia 6 de setembro.

Apesar da saída espontânea dos alunos, cinco viaturas da Polícia Federal foram até o campus para acompanhar a saída dos acadêmicos.

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