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Capital

“Operação de guerra” evita novos alagamentos em rua do Otávio Pécora

Fernanda Mathias e Luana Rodrigues | 10/05/2016 09:02
Tapume ajuda a vedar entrada de casa na rua Jaburu (Foto: Fernando Antunes)
Tapume ajuda a vedar entrada de casa na rua Jaburu (Foto: Fernando Antunes)

Três meses após o último alagamento que provocou vários estragos e prejuízos aos moradores da Rua Jaburu, no Otávio Pécora, a chuva forte que caiu entre o fim de tarde de segunda-feira e hoje não invadiu as casas.

Mais uma vez, ao perceberem o tempo fechado, os moradores abriram os bueiros para ajudar no escoamento da água e muitos adotaram mudanças na estrutura das casas para barrar a água.
Muitas casas, por exemplo, substituíram a rampa da garagem por uma mureta e agora os carros amanhecem nas ruas. Além de levantar o muro, outra estratégia foi reforçar a vedação dos portões e criar verdadeiras barreiras de tijolos e tapumes em frente às casas.

Fabiano Oliveira mostra mureta que foi erguida para bloquear água da chuva (Foto: Fernando Antunes)
Fabiano Oliveira mostra mureta que foi erguida para bloquear água da chuva (Foto: Fernando Antunes)

O porteiro Fabiano Oliveira da Costa, 38 anos, conta que há quatro meses mora em uma casa alugada na Jaburu, mas antes já morava no bairro e como conhecia o problema pediu que o proprietário subisse a mureta. Ele conta que em chuva anterior o proprietáro amargou vários prejuízos com a entrada da água, que atingiu altura de meio metro.

Cidade Morena – Outros bairros que apresentaram problemas com a forte chuva foram o Nova Lima e Cidade Morena. No último, um leitor do Campo Grande News enviou fotos das ruas Salmorão, Cana Verde, Floreal e Campos do Jordão. A primeira, tomada pela água parecia um rio.

“Os bueiros estão todos entupidos desde que foi feito o asfalto e toda chuva acontece isso, há pelo menos quatro anos”, conta o vendedor Alcyr Silva Costa. Ele conta que no bairro moradores também fizeram muretas para evitar a entrada de água da chuva.

Em menos de 12 horas a chuva torrencial que cai em Campo Grande já acumula volume que equivale a 68% da média histórica, de acordo com informações do meteorologista da Uniderp, Natálio Abraão.

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