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Capital

Alvo de tiroteio no Parque dos Poderes é interno de presídio semiaberto

Christiane Reis | 03/11/2016 16:11

O homem alvo dos tiros disparados por volta do meio-dia, desta quinta-feira (03), em frente à Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e Sepaf (Secretaria de Estado da Produção e Agricultura Familiar), é um interno do regime semiaberto. Ele não teve a identidade revelada.

Segundo informações do Governo do Estado, o chamado 'reeducando' prestava serviços de manutenção no Parque dos Poderes, o que ocorre com a intermediação do Conselho de Comunidade e supervisão do Juizado de Execuções Penais. 

Ainda segundo a nota, por volta do meio-dia, reeducandos faziam a limpeza do canteiro central da Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, quando duas pessoas chegaram ao local em uma
motocicleta e uma delas disparou contra um deles, que correu para o estacionamento da Agraer. Os ocupantes da moto foram atrás e fizeram outros disparos.

Para se proteger, o alvo dos disparos correu e se refugiou em uma sala no prédio da Sepaf, onde acabou quebrando uma porta de vidro. Acionados, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram até o prédio e levaram o homem para que seja averiguado os motivos do atentado.

O rapaz, alvo dos disparos, não foi atingido por disparo e sofreu ferimento nas mãos por ter forçado a entrada no prédio pela porta de vidro.

Segundo o governo do Estado, 31 internos do regime semiaberto prestam serviços de manutenção no Parque dos Poderes. Outros 28 trabalham no Parque dos Poderes. Em razão da ocorrência, a Prefeitura do Parque comunicou o Conselho de Comunidade e o Juizado de Execuções Penais.

Quando há ocorrência com reeducando, segundo as regras do programa de ressocialização, o desligamento do envolvido é automático. O nome do rapaz, alvo dos disparos, não foi divulgado.

“Em razão dessa ocorrência e para prevenir outros fatos que possam colocar em risco a integridade dos servidores, a Prefeitura do Parque vai buscar meios de aperfeiçoamento do convênio com o Conselho de Comunidade, solicitando critérios mais rígidos para o emprego de mão de obra do programa de ressocialização”, conforme a nota.

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