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Capital

Ambientalista defende a criação de novas faixas exclusivas para ônibus

Filipe Prado | 27/11/2013 16:33
Haroldo acha que os carros que "invadirem" faixa exclusiva devem ser multados (Foto: Marcos Ermínio)
Haroldo acha que os carros que "invadirem" faixa exclusiva devem ser multados (Foto: Marcos Ermínio)

Os motoristas criticaram a criação da faixa exclusiva para ônibus nas avenidas Calógeras e Eduardo Elias Zahran e na Rua Ceará. No entanto, a medida é considerada ideal para os ambientalistas. De acordo com o coordenador do Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso Sul, Haroldo Borralho, o projeto só trará benefícios à população.

Segundo Haroldo, deveria ter mais corredores exclusivos em Campo Grande. Ele acha que ainda há poucos na cidade. “Nós aplaudimos a iniciativa, temos que lembrar que o bem coletivo deve se sobrepor ao individual. Deveriam criar mais aqui na capital”, propõe.

Ele explica que há meios de agradar os dois lados da população. “Poderíamos colocar esses corredores em horários diferenciados. Tem horas que não é necessário o uso da faixa exclusiva, então seria estabelecido à prioridade só em horário de pico”, comenta o ambientalista.

O trânsito da cidade também ficará mais livre para a população. “Ficará ágil, mais confortável, mais rápido, havendo uma migração para o ônibus coletivo, além de diminuir a poluição, há uma melhora substancial na qualidade de vida do cidadão”, relata o Haroldo Borralho.

Com a ajuda do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, os horários poderão ser feitos pela própria população. “Eles poderão discutir a criação dessas faixas, dos roteiros, horários, esse deve ser o primeiro ponto de pauta a ser discutido. Por isso o prefeito deve agilizar o conselho”, comenta Haroldo.

O ambientalista ainda comenta que devem propor penas mais severas para quem usar a faixa, que é exclusiva para ônibus, polícia e veículos de emergência. “Pra mim, entrou na faixa tem que ser multado, não precisa mais de mais ações educativas. Além disso, acho que os táxis não devem usar a faixa, pois levam sempre poucos passageiros”, finaliza.

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