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Aparelho de radioterapia chega ao HRMS, mas só funcionará em 2026

Equipamento de R$ 4 milhões precisa de bunker, ainda em construção no hospital

Por Kamila Alcântara e Maristela Brunetto | 14/06/2025 10:31
Aparelho de radioterapia chega ao HRMS, mas só funcionará em 2026
Aparelhos para radioterapia e braquiterapia sendo entregues ao HRMS (Foto: Direto das Ruas)

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) recebeu neste sábado (14) os equipamentos para os serviços de radioterapia e braquiterapia, avaliados em R$ 4 milhões. No entanto, os aparelhos só devem começar a operar em 2026, já que o setor onde funcionarão ainda está em obras.

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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) recebeu equipamentos de radioterapia e braquiterapia, avaliados em R$ 4 milhões, mas a operação só está prevista para 2026, devido a obras em andamento. O espaço, que requer um bunker específico, está 70% concluído após uma paralisação de mais de 10 anos. Além do HRMS, o Hospital do Câncer Alfredo Abrão receberá um novo acelerador linear, com investimento de R$ 9,1 milhões, sendo 88% financiado pelo Ministério da Saúde. O Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, também planeja um centro oncológico com um acelerador linear.

Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, a construção do espaço, que precisa de um bunker específico para abrigar o acelerador linear, tem cerca de 70% do cronograma concluído, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde em maio.

A obra ficou parada por mais de 10 anos, após disputa judicial entre a União e a empreiteira responsável, e só foi retomada no fim de 2023, com recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.

Os equipamentos foram descarregados com auxílio de um guindaste e estão armazenados provisoriamente em uma das áreas em reforma do hospital.

Mais investimentos - Além do HRMS, o Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, também receberá um novo acelerador linear. Avaliado em R$ 9,1 milhões, o investimento será custeado majoritariamente pelo Ministério da Saúde, que bancará 88% do valor. A unidade deverá arcar com os 12% restantes como contrapartida.

Fabricado na Inglaterra, o aparelho promete mais eficiência que versões antigas, com capacidade de reduzir o número de sessões por paciente, já que emite radiação de forma mais precisa e concentrada.

Outra unidade contemplada é o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, a 327 km da Capital. A instituição tem um projeto em andamento para criação de um centro oncológico, que inclui a instalação de um acelerador linear e ambientes destinados ao tratamento de câncer.

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