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Capital

Após demora no atendimento de plano de saúde, PM é acionada por pacientes

Alguns informaram que ainda hoje vão procurar o Procon para denunciar o hospital

Por Lucia Morel | 30/01/2024 15:19

Pacientes esperando cerca de três horas por atendimento motivou ligação para a Polícia Militar na madrugada de hoje. Quem aguardava no Pronto-Socorro adulto do Hospital Unimed de Campo Grande se revoltou e decidiu acionar os militares. O vendedor Wagner Faria, 39 anos, acompanhava a esposa e se indignou com o tempo de espera: 3h30 entre chegar e entrar no consultório.

“Mas o mais grave foi uma senhora com crise renal que chegou às 21h e foi para atendimento somente à 1h da manhã!”, citou. O Campo Grande News fez contato com o filho da mulher, mas nenhum deles quis relatar o problema. Entretanto, afirmaram que ainda hoje vão procurar o Procon (Superintendência de Defesa do Consumidor) e denunciar o hospital.

Quanto a Wagner, ele chegou no PS às 22h e saiu de lá às 2h. O atendimento a sua esposa ocorreu por volta da 01h30. Foi ele quem chamou os policiais. “Com a chegada da PM, o médico começou a agilizar o atendimento. Ouviu a todos que estavam na recepção e como havia vários pacientes lá reclamando, o policial pediu para irmos fazer um boletim de ocorrência e acionar o Procon”, contou. Entretanto, ele não fez boletim e também não procurou a superintendência devido ao horário de trabalho.

O vendedor informou que, entre a noite de ontem e a madrugada de hoje, houve “um descaso total, pois a enfermeira classificou uma senhora com cálculo renal como não sendo emergência” e reclamou ainda que havia apenas um médico atendendo, quando deveria haver três, o que teria sido confirmado pelos policiais militares.

“Após a chegada da Polícia Militar, os policiais verificaram que era para ter três em atendimento, porém somente um estava em atendimento. O médico ainda disse que houve erro da enfermagem em não classificar corretamente as pessoas que lá estavam, como se isso fosse justificativa para demora”, lamentou.

Por fim, Wagner sustentou que avisou a PM porque “a demora excessiva no atendimento de emergência de hospital é falha de serviço tipificada no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990)”.

Em nota, a Unimed Campo Grande afirmou que “o Hospital Unimed Campo Grande segue a classificação de risco pelo protocolo de Manchester, um método de triagem muito utilizado no setor de saúde, desenvolvido com o objetivo de classificar a prioridade de atendimento dos pacientes”.

Além disso, informou ainda que a unidade hospitalar “segue todos os cuidados necessários e preza pelo atendimento eficaz a todos os pacientes, de acordo com a urgência” e que não irá repassar informações que envolvam pacientes para “preservar a integridade” deles e de seus familiares.

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