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Capital

Após prisão de casal por assassinato de menina, "Tomate" tem novo lar

Cãozinho era vítima de maus-tratos, segundo vizinhos de criança assassinada; nova tutora pede doação de ração

Caroline Maldonado | 04/02/2023 09:40
Cachorro Tomate em novo lar (Foto: Arquivo pessoal)
Cachorro Tomate em novo lar (Foto: Arquivo pessoal)

Na quinta-feira (26) em que foram presos a mãe e o padrasto da menina de 2 anos assassinada na Vila Nasser, o cachorro da família ficou lá, sozinho. Vizinhos informaram que o animal sofria maus-tratos e chorava todos os dias. O cão permanecia lá no dia seguinte, quando a reportagem foi ao local. Uma vizinha relatou que o casal consumia bebidas alcoólicas e drogas.

O fato preocupou leitores do Campo Grande News, que pediram informações sobre o animal. A mãe da mulher que foi presa adotou o cão.

Ela preferiu não revelar o nome e dar entrevista porque está muito triste e abalada com a situação. O cão se chama Tomate.

Ela já tem outros quatro cachorros e uma gatinha que resgatou da rua e, por isso, pede ajuda. Quem quiser doar ração para o Tomate e os outros bichos pode deixar as doações na clínica veterinária e petshop Bellovet, que fica na Rua Pridiliano Rosa Pires, 475, no Bairro Mata do Jacinto.

A clínica abre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e sábado, das 8h às 12h. Não abre aos domingos. Quem quiser fazer uma compra por telefone para doar pode ligar ou mandar Whatsapp para 67 9 9226-8652 (clique aqui para conversar).

Cachorro Tomate, na casa em que viveu até prisão dos tutores (Foto: Henrique Kawaminami)
Cachorro Tomate, na casa em que viveu até prisão dos tutores (Foto: Henrique Kawaminami)

Caso - A prisão dos tutores de Tomate ocorreu depois que a mãe, de 24 anos, levou a menina já sem vida a uma unidade de saúde. O casal foi preso em flagrante. O padrasto da criança, Christian Campoçano Leitheim, 25, e a mãe, Stephanie de Jesus da Silva, foram presos por homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Ela ainda responde pela omissão de socorro.

A mãe afirmou que tinha medo de denunciar as agressões contra a menina feitas pelo padrasto. O pai, Jean Carlos Ocampos, já havia recorrido à polícia, ao Conselho Tutelar e à Justiça, tentando a guarda da filha.

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