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Capital

Bernal não cumpre promessa e motorista perde até 10min em rotatória

Filipe Prado | 05/03/2014 08:49
Os motoristas chegam a esperar 10 minutos para conseguir atravessar a rotatória (Foto: Marcos Ermínio)
Os motoristas chegam a esperar 10 minutos para conseguir atravessar a rotatória (Foto: Marcos Ermínio)

Após cinco meses de promessa, nenhum semáforo foi instalado em rotatória que liga a Avenida Mato Grosso e Via Parque e motoristas esperam até 10 minutos para cruzar as vias. O prefeito Alcides Bernal (PP) prometeu, no dia 17 de outubro de 2013, que iria acabar com o congestionamento “em 10 dias”, mas o secretário da Seintrha, Semy Ferraz, aumentou o prazo para 30 dias, porém nada foi cumprido.

Todos os dias, nos horários de pico, os motoristas enfrentam o congestionamento na rotatória. Dois agentes de trânsito tentam organizar o fluxo, que é caótico. “No horário de rush é assim mesmo, mas a situação não exclusiva daqui, na rotatória da Coca-Cola e na Avenida Eduardo Elias Zahran”, comentou Agenor Nogueira, 57.

“Eu já fique até 10 minutos esperando para cruzar. Aqui é inacreditável”, relatou Rosilei Foizer, 50 anos. Cerca de 12 mil veículos trafegam diariamente, conforme levantamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), no cruzamento.

Na época, Semy afirmou que já tinham autorização para construir um viaduto, fazendo com que a Via Parque não passe pela rotatória. Ele comentou que a intervenção no local melhoraria 60% do fluxo nas avenidas e poderiam custar entre R$ 500 mil até R$ 700 mil. Também seriam instalados semáforos com três tempos, além de alterações viárias.

Os motoristas que precisam pegar a avenida todos os dias, reclamaram da situação. “É quase sempre assim. Eu fico cerca de cinco minutos parado aqui, mas por que eu venho pela Via Parque, na Mato Grosso é pior”, contou Cornélio Correia da Silva Júnior, 29.

Por conta do congestionamento, muitos evitam passar pela rotatória. “Pra mim é tranquilo, pois eu normalmente corto essas vias, para não passar por aqui”, disse Asley Doreto, 28.

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