Chuva também adia ato contra a reforma da Previdência na Capital

A chuva que começou a cair no início da madrugada desta quarta-feira (1°) em Campo Grande, adiou o ato público contra a reforma da Previdência, que seria realizado no bairro Moreninhas II. Uma nova data será decida em reunião na quinta-feira (2).

Conforme Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), uma das entidades responsável pela organização do evento, o ato teria como objetivo discutir e apontar os reflexos da reforma na vida do trabalhador.

''O evento no dia 1° de maio é justamente para lutar pelos direitos dos trabalhadores que estão em jogo, além de discutir as perdas que reforma da Previdência pode trazer caso seja aprovada. Ela penaliza apenas a classe trabalhadora, não ataca as empresas sonegadoras de impostos e nem mexe com o capital", disse.

Segundo o Jaime, uma nova data de realização do ato será definido na quinta-feira (2).''O evento foi suspenso por conta da chuva, mas nós vamos fazer outro. Todo mês de maio vai ser o mês da luta do trabalhador", defendeu o sindicalista.

O presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Campo Grande), José Abelha Neto, ressaltou que a classe é contra a reforma da previdência e que os empregados da construção civil terão muito mais dificuldade para se aposentar se as regras mudarem.

O evento é organizado pela Frente Brasil Popular de Mato Grosso do Sul e acontece em todos os Estados do país.