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Capital

Com filas menores, movimento diminui para saque de auxílio emergencial

Quem procurou as agências ainda foi resolver problemas sobre a primeira parcela do benefício

Leonardo Rocha e Gulherme Correia | 11/05/2020 11:20
Movimento na agência da Caixa Econômica, na Avenida Gury Marques (Foto: Marcos Maluf)
Movimento na agência da Caixa Econômica, na Avenida Gury Marques (Foto: Marcos Maluf)

Com filas menores e movimento tranquilo, algumas pessoas ainda foram nas agências da Caixa Econômica Federal, tentar sacar a primeira parcela do auxílio emergencial, que está sendo pago pelo governo federal. A maioria prefere ir resolver no banco, depois de encontrar dificuldades com o aplicativo do programa.

Na agência da Avenida Gury Marques, a fila tinha apenas dez pessoas, pela baixa procura o atendimento estava rápido. Ainda existem muitas pessoas que vão ao local sem máscaras, mesmo sendo importante para prevenção contra o coronavírus.

O pedreiro Matheus Santos, de 21 anos, contou que já tinha ido no sábado (09) na agência, mas não conseguiu resolver o problema, por isso retornou logo cedo. “Não estava tendo acesso ao dinheiro pelo aplicativo, fiz meu cadastro há 20 dias, mas esperei abaixar o movimento”, descreveu.

Já Job Moraes, que trabalha com serviços gerais, também relatou dificuldades com o aplicativo, por esta razão resolveu ir pessoalmente resolver o problema. “Pedi para os meus filhos ajudarem e até liguei no telefone para retirar dúvidas, no entanto não adiantou. Se der tudo certo vou sacar hoje”, contou.

Diante do movimento baixo, o vendedor ambulante Ricardo Escobar, 35, que vende máscaras e doces no local, disse que vai voltar para o terminal de ônibus e só retornar para este ponto quando tiver novas datas de pagamento. “O fluxo diminuiu, então não compensa ficar aqui”.

Venda dos ambulantes também diminuem nas agências (Foto: Marcos Maluf)
Venda dos ambulantes também diminuem nas agências (Foto: Marcos Maluf)

Movimento – A situação estava parecida na agência da Avenida Gunter Hans, onde tinha apenas dez pessoas a espera do atendimento. Márcia Thayla, de 31 anos, disse que se inscreveu para receber o auxílio, após ficar desempregada. Ela atuava na função de auxiliar de cozinha. “Não consegui pelo aplicativo e foi a primeira vez que vim aqui, mas resolvi”.

Maria Célia, 46, estava no local mas não para sacar o auxílio e sim para vender máscaras. “Trabalhava de manicure, mas com esta pandemia perdi muitos clientes. Então venho aqui vender (máscaras) para ter algum lucro”. Ela reclamou que o fluxo no local caiu nos últimos dias.

Pagamentos – Segundo a Caixa Econômica Federal, já foram pagos até ontem (10), R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros, em relação a primeira parcela do auxílio, entre os grupos aptos para receber o benefício. Já a segunda (parcela) ainda não foi divulgada pelo governo federal. A princípio seria de 27 a 30 de abril, mas esta data foi cancelada.

Fila pequena na agência da Avenida Gunter Hans (Foto: Marcos Maluf)
Fila pequena na agência da Avenida Gunter Hans (Foto: Marcos Maluf)


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