Comerciantes relatam insegurança após ataque a jovem ferido por faca
Jovem de 26 anos foi ferido com três golpes e buscou refúgio em um estabelecimento comercial
Após o ataque a um jovem de 26 anos, ferido com faca, na Avenida Calógeras, no Centro de Campo Grande, comerciantes da região relatam a crescente sensação de insegurança e o impacto negativo na atividade comercial local.
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Comerciantes da Avenida Calógeras, em Campo Grande, relatam crescente insegurança após ataque a jovem de 26 anos, que foi esfaqueado por três indivíduos. A vítima, que buscou abrigo em uma loja local, sofreu golpes no braço esquerdo e no ombro, necessitando de atendimento médico. Proprietários de estabelecimentos comerciais da região expressam preocupação com a situação, relatando queda no movimento devido à presença de pessoas em situação de rua e abandono da via. Um comerciante local revelou que este foi o segundo incidente em que alguém busca refúgio em sua loja, evidenciando o agravamento da insegurança na área.
O rapaz foi atingido por três golpes: dois no braço esquerdo e um no ombro. Para escapar dos agressores, ele entrou em um estabelecimento pedindo socorro. Questionado pela polícia, o jovem contou que foi atacado por três indivíduos, sendo um deles conhecido apenas pelo apelido de “Haitiano”. A motivação do ataque ainda é desconhecida.
A vítima recebeu atendimento de primeiros socorros do Corpo de Bombeiros e foi levado consciente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coronel Antônio, onde foi constatado que as lesões exigiriam sutura.
O dono da loja onde o jovem buscou abrigo, comerciante de 42 anos, contou que esta foi a segunda vez que alguém se escondeu em seu estabelecimento fugindo de perseguição. “Há cerca de quatro meses, uma pessoa sob efeito de droga entrou para se esconder, pedindo para chamar a polícia”, relatou. Ele afirmou ainda ter visto dois homens correndo atrás da vítima, aparentemente tentando "terminar o serviço".
O comércio, que pertence à família do comerciante há 53 anos, tem sofrido com a queda no movimento, atribuída não só à presença constante de pessoas em situação de rua, mas também ao abandono da via.
“Se os caras que estavam atrás dele tivessem entrado aqui, o que eu ia fazer? Eles não têm nada a perder, a gente tem”, desabafou. Ele acrescentou que, segundo informações repassadas pela polícia, a vítima seria um traficante conhecido na região.
Outro comerciante da mesma rua, de 43 anos, também manifestou preocupação, dizendo que as pessoas em situação de rua atrapalha o comércio, vindo da região da Orla Ferroviária e das ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino. Trabalhando com o pai há muitos anos, ele afirmou que, por medo, precisa fechar o comércio ainda durante o entardecer. “Já virou bagunça, a gente fica refém", lamentou.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para saber sobre o policiamento na região central e aguarda retorno.
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